31 mai, 2024 - 13:20 • Susana Madureira Martins , Vítor Mesquita , Inês Braga Sampaio
Marta Temido considera que o pedido de saída de cerca de uma centena de funcionários da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) é apenas um sintoma das "dores de crescimento" da sucessora do SEF.
O semanário "Expresso" deu conta da saída de 100 funcionários da AIMA. Em declarações aos jornalistas, no centro para as migrações do Fundão, a cabeça de lista do PS para as Europeias relativiza o revés e diz que o exemplo de acolhimento do centro que visitou esta sexta-feira poderia ser replicado pelo país.
"Há dores de crescimento, mas é isto que nós precisamos de fazer. E este exemplo, e até a circunstância de duas candidaturas - não sei se virão mais, mas certamente que acompanhariam o caráter exemplar desta experiência de ser aquilo que nos deve nortear e deve ser isso que nós temos em vista quando falamos de migrações e quando falamos de integração", sublinha.
Um dia depois de o candidato da AD, Sebastião Bugalho, ter passado pelo mesmo local, Marta Temido reconhece que o governo social-democrata está a fazer tudo para dar recursos à AIMA.
"Neste momento, penso que o atual governo está a fazer todos os possíveis para capacitar a AIMA no sentido de a AIMA poder responder melhor. Não há muito mais que eu possa dizer, não tenho a tutela sobre a AIMA. Neste momento, há um governo que está a lidar com a necessidade de continuação desta reforma, não sabemos de que haja nenhuma alteração", vinca.
O Governo apresenta o novo plano para as migrações na próxima semana.