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Europeias. Livre acusa primeiro-ministro de ir atrás da extrema-direita quanto às migrações

01 jun, 2024 - 19:36 • Lusa

Em reação ao novo plano do Governo para as migrações, que vai ser apresentado na segunda-feira, Rui Tavares pediu que os líderes europeus "não falhem o teste da humanidade, da solidariedade e da decência" e deixou críticas, em particular, ao chefe do executivo.

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Rui Tavares, porta-voz do Livre, acusou este sábado o primeiro-ministro de "ir atrás do discurso da extrema-direita", criticando a intenção do Governo de apertar as regras no âmbito do Plano de Ação para as Migrações, que será apresentado na segunda-feira.

"Creio que Luís Montenegro está a ir atrás do discurso de extrema-direita. Portugal é um país que precisa de imigração e que tem obrigação de ter humanidade, solidariedade e capacidade de pensar no plano europeu também na ótica das migrações", afirmou.

Rui Tavares falava aos jornalistas à chegada à praça Francisco Sá Carneiro, no Porto, onde está a decorrer um comício do Livre dedicado ao feminismo na União Europeia, a primeira ação da campanha às eleições europeias em que o co-porta-voz do partido participa.

Em reação ao novo plano do Governo para as migrações, que será apresentado na segunda-feira, Tavares pediu que os líderes europeus "não falhem o teste da humanidade, da solidariedade e da decência" e deixou críticas, em particular, ao chefe do executivo.

"E já agora, não falhar o teste do futuro de Portugal, que é termos gente capaz de desempenhar as mais variadas funções numa economia que se quer mais especializada e mais sofisticada. Não vamos chegar lá com um primeiro-ministro a ir a correr atrás do que quer que a extrema-direita invente de dia para dia", acrescentou.

A propósito do plano de ação, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, adiantou, em entrevista ao Diário de Notícias e TSF publicada hoje, que contempla uma estratégia para atrair quadros qualificados e um tratamento diferenciado para os lusófonos, mas também regras mais apertadas.

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