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Chega responde a Nuno Melo. "Se o CDS fosse sozinho a eleições, desaparecia"

09 jun, 2024 - 21:54 • Eduardo Soares da Silva

O líder parlamentar do Chega recusa categorizar a projeção das eleições europeias como uma derrota.

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Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega, lamenta que Nuno Melo tenha "tentado atingir o partido com mentiras" e acredita que o CDS desapareceria caso não se apresentasse a eleições com o PSD.

Na emissão especial da Renascença para acompanhar as eleições Europeias, o dirigente do Chega respondeu a Nuno Melo, líder do CDS, que afirmou que "não compensa ser muleta do PS".

"Os portugueses sabem distinguir bem o que são legislativas e europeias, apesar do que disse Nuno Melo. Custa-me que um partido que não vai sozinho a eleições - se fosse, desaparecia - tenta atingir o Chega com mentiras. Não estamos ao lado do PS, mas dos portugueses", disse.

Ainda sem resultados oficiais, o Chega poderá ficar atrás da Iniciativa Liberal e longe dos 18% das legislativas de alguns meses atrás. Pedro Pinto recusa categorizar o resultado como uma derrota.

"A expectativa estava muito alta, os 18% das legislativas tornou-a muito alta. São eleições completamente diferentes, mas o Chega vem de zero deputados. Seja qual for o número de deputados, Chega entra no parlamento europeu. Nunca será uma derrota para o Chega, mas não é o que estavamos à espera", disse.

Nesse sentido, Pedro Pinto garante que o Chega "não moderará a sua linha, temos feito trabalho meritório reconhecido por todos".

"Não podemos moderar, os portugueses têm de se habituar. Queremos cumprir o nosso programa eleitoral. Os portugueses estão habituados que os programas não se cumpram", concluiu.

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