09 jun, 2024 - 12:29 • João Malheiro com Lusa
A afluência às urnas nas eleições deste domingo para o Parlamento Europeu já superou a de 2019. Ou seja, a abstenção, em termos percentuais, diminuiu oficialmente, quando comparada com há quatro anos.
Às 16h55 tinham votado já 31,05% dos eleitores nacionais. Em 2019, o total da afluência ficou-se pelos 30,73%.
A afluência era de 27,89% até às 16h00, a mais elevada do em qualquer registo nos últimos 20 anos, a essa hora, indicam os dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Nas eleições europeias de 26 de maio de 2019, a afluência dos eleitores era de 23,37%, às 16h00. Em 2004, era de 27,19%.
Os dados disponibilizados "online" pela entidade responsável pela divulgação dos resultados oficiais indicam ainda que, em relação aos eleitores comunitários não nacionais, a afluência está a ser mais reduzida, com 14,30% até às 16h00.
Pela primeira vez é possível votar em mobilidade, ou seja, sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa - cerca de 50%.
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.