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Hugo Soares compara o Chega ao PCP e ao BE que "usam a rua como força de pressão"

01 jul, 2024 - 18:46 • Manuela Pires

Na abertura das jornadas parlamentares, o líder dos deputados do PSD acusou ainda os partidos de Pedro Nuno Santos e André Ventura de fazerem crescer “clientelas eleitorais”.

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O líder parlamentar do PSD acusou esta segunda-feira o Chega de estar a fazer o mesmo que o PCP e o Bloco de Esquerda, que “usam a rua como força de pressão”.

Na abertura das jornadas parlamentares do PSD, Hugo Soares lembrou que, na próxima quinta-feira, o Parlamento vai debater, a pedido do Chega, vários projetos de lei entre eles um que prevê a atribuição “do suplemento de missão criado pelo Decreto-Lei n.º 139-C/2023, de 29 de dezembro, à Guarda Nacional Republicana, à Polícia de Segurança Pública e ao Corpo da Guarda Prisional”, e que André Ventura apelou aos polícias para se manifestarem na assembleia, dentro e fora do edifício no dia do debate.

“É aqui que quero deixar claro que os extremos se tocam mesmo até nas questões de soberania: agora é o Chega a pedir às forças e serviços de segurança que se possam manifestar, que possam cercar o Parlamento e ocupar as galerias do Parlamento, num debate que é sério para as forças de segurança”, criticou Hugo Soares.

O líder parlamentar do PSD diz que o seu partido tem razão quando afirma que não há diferenças entre os dois extremos e que, ao contrário do PSD que sempre foi moderado, o PS já “saltou o muro” para o outro lado.

“Nós nunca saltámos o muro, nem para um lado nem para o outro. O PS saltou em 2015 para o lado dos extremistas que apoiam a Rússia”, afirmou.

Quanto aos diplomas que vão estar em discussão, Hugo Soares avisou que cada partido deve “assumir a sua responsabilidade” no momento do voto.

PS e Chega fazem política para fazer crescer “clientelas eleitorais”

No discurso de abertura das jornadas parlamentares dedicadas ao Estado da Nação, o líder parlamentar do PSD acusou ainda o PS e Chega de quererem “nivelar a sociedade por baixo”, para fazerem crescer o seu eleitorado através do aumento da dependência do Estado. Ao contrário, o PSD quer dar as ferramentas aos “portugueses para poderem ser felizes”, defende o deputado.

“O PS e o Chega querem mesmo nivelar a sociedade por baixo, entendem que é na base da dependência do Estado que podem fazer crescer as suas clientelas eleitorais”, acusou Hugo Soares.

As jornadas parlamentares do PSD que decorrem esta segunda e terça-feira em Sintra dedicadas à preparação do debate do Estado da Nação.

Saúde e política económica são os temas de alguns painéis que contam com a presença de Eurico Castro Alves, Nuno Rogeiro, a jornalista Mafalda Anjos e o empreendedor Carlos Oliveira.

As jornadas parlamentares encerram esta terça feira á hora do almoço com um discurso de Luis Montenegro.

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