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Helicópteros

Presidente do INEM apresenta demissão durante reunião no Ministério da Saúde

01 jul, 2024 - 13:13 • Liliana Monteiro

Durante a reunião, que durou cerca de 45 minutos, Luís Meira, que pediu o encontro, terá apresentado a sua demissão.

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Luís Meira apresentou a sua demissão do cargo de presidente do INEM, decisão que terá sido transmitida, presencialmente, à equipa da ministra Ana Paula Martins nesta tarde de segunda-feira.

O Ministério da Saúde reuniu-se de emergência com o presidente do INEM e, ao que a Renascença apurou, Luís Meira fez o pedido na véspera, tendo sido recebido já esta segunda-feira às 14h00. Durante a reunião, que durou cerca de 45 minutos, terá apresentado a sua demissão.

Em causa, está o desconforto causado pelas palavras da ministra da Saúde que manifestou estranheza pelo facto de o instituto não ter aberto concurso público para a aquisição de quatro helicópteros de emergência médica, com verbas aprovadas em finais de 2023, tal como noticiou esta segunda-feira o Jornal de Notícias.

Ao que a Renascença apurou o concurso foi aberto no início deste ano e recebeu duas propostas com valores muito acima dos determinados pelo governo, que tinha um "teto" de 12 milhões de euros para o efeito. O resultado do concurso ficou a conhecer-se em cenário pré-eleitoral.

Há cerca de um mês, a 5 de junho, Ana Paula Martins anunciou estar a estudar mudanças na liderança do Instituto Nacional de Emergência Médica e considerou fundamental refundar este organismo. "Se há algo que precisa de ser refundado é o INEM. É uma dimensão absolutamente fundamental na capacidade de resposta na saúde", afirmou a governante, ouvida na comissão parlamentar de Saúde.

A ministra disse que já se reuniu diversas vezes com o presidente do instituto, Luís Meira, acrescentando que a possibilidade de mudanças na direção "não é contra ninguém, mas a favor do INEM".

Ouvido dias antes na mesma comissão, Luís Meira disse não estar "agarrado ao lugar" e que, se a ministra da Saúde entendesse demiti-lo, deixaria as funções "sem qualquer problema".

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  • EU
    01 jul, 2024 PORTUGAL 15:35
    Já deu para ver que os CORRETOS não podem ir para Governantes, não é verdade?

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