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"Nunca as forças de segurança colocarão em causa a segurança". Marcelo apela ao diálogo

02 jul, 2024 - 16:52 • Marta Pedreira Mixão

Presidente da República espera que o diálogo continue entre Governo e forças de segurança, depois de o primeiro-ministro afirmar que não há "nem mais uma cêntimo" para o acordo com os sindicatos.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta terça-feira que "nunca as forças de segurança colocarão em causa a segurança" do país e espera que o diálogo continue entre Governo e polícias.

Marcelo foi questionado pelos jornalistas, em Mangualde, sobre a convocatória feita pelo Chega para a presença das forças de segurança, esta quinta-feira, no parlamento e reiterou que as autoridades "são fatores de segurança exemplares no nosso país", defendendo também que a discussão deve continuar.

"Outra coisa é a discussão do estatuto remuneratório e a sua apreciação entre poder político e as forças de segurança e, aí, penso que o diálogo e as pontes continuarão abertas", acrescentou.

"Diria que, de parte a parte, tem-se a noção de como é importante que o problema seja equacionado e resolvido, portanto, é uma questão de encontrar formas de resolução do problema", apelou Marcelo.

O chefe de Estado falava aos jornalistas à margem de uma visita à fábrica automóvel de Mangualde, distrito de Viseu, do grupo Stellantis, mas avisou desde o início que não comentaria as declarações feitas pelo primeiro-ministro um pouco antes.

O Governo não vai colocar nem mais um cêntimo na proposta que apresentou porque nós fizemos um esforço medonho”, assumiu Luís Montenegro no encerramento das Jornadas Parlamentares do PSD, em Sintra.

Luís Montenegro disse ser importante valorizar estes grupos profissionais, mas avisou não estar disponível para colocar em causa a “credibilidade interna e externa” ou para abdicar de recursos para poder estimular a economia.

Por seu lado, o líder do PS acusa o primeiro-ministro de fracassar na capacidade de chegar a acordo com as forças de segurança, uma das "grandes promessas" eleitorais de Luís Montenegro, e acusou o Chega de aproveitamento irresponsável da situação.

"Preocupa-me que não haja acordo. [...] Esta tinha sido mesmo uma das grandes promessas do atual primeiro-ministro em campanha, que em pouco tempo resolveria a situação com as forças de segurança. Aquilo a que estamos a assistir é ao fracasso desse anúncio", respondeu Pedro Nuno Santos aos jornalistas.

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