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Pedro Nuno avisa que PS não "tem medo de eleições"

09 jul, 2024 - 16:12 • Lusa

O secretário-geral do PS assegurou que o partido não tomará qualquer decisão "em função dos cálculos eleitorais".

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O líder socialista avisou esta terça-feira que está enganado quem pensa que o PS tomará decisões "em função dos cálculos eleitorais" ou que "tem medo de eleições", admitindo que a missão do partido "não é fácil".

"Nós faremos sempre o nosso trabalho com sentido de responsabilidade. Não vale a pena fazerem análises sobre aquilo que o PS fará ou deixará de fazer em função de cálculos eleitorais", afirmou Pedro Nuno Santos no encerramento das jornadas parlamentares do PS, em Castelo Branco.

O secretário-geral do PS assegurou que o partido não tomará qualquer decisão "em função dos cálculos eleitorais".

"Não é assim que nós estaremos na oposição e quem acha que o PS fará qualquer cálculo em função de resultados eleitorais ou que tem medo de eleições está completamente engando", avisou.

Pedro Nuno Santos admitiu que a missão do partido "é árdua e não é fácil".

"É exigente para nós também. Nós não ignoramos a situação política e a configuração parlamentar que resultou das eleições. Nunca o faremos, mas no final do dia temos que refletir sobre qual é a forma correta com que nós devemos estar na política e ter a coragem para enfrentar momentos difíceis", pediu.

O líder do PS sintetizou o objetivo do PS como "tentar travar aquilo que é mau para o país e defender e tentar fazer aprovar aquilo que é bom para o país".

Pedro Nuno Santos voltou a fazer o apelo que tinha deixado na véspera para que se deixe de "pressionar o PS a defender e a viabilizar matérias com as quais discorda profundamente".

"Não há aqui nenhuma contradição. Disponibilidade. Disponibilidade para conversar, para cedermos também, na mesma medida que do outro lado também há disponibilidade para ceder", explicitou.

Segundo o líder do PS, aquilo que se tem encontrado "até agora" da parte do Governo é "uma porta completamente fechada".

Pedro Nuno Santos referiu ainda que a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, "não estabeleceu linhas vermelhas" em relação ao orçamento, mas tem as suas críticas sobre "matérias importantes para a forma como se organiza o Estado português".

O socialista assegurou também que o PS não está "a fazer nenhum jogo", mas sim a encarar o trabalho da oposição "com seriedade".

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