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Casa Comum

Acordo com polícias. Mariana Vieira da Silva prevê "processo reivindicativo" de restantes grupos profissionais

10 jul, 2024 - 16:30 • Filipa Ribeiro

Em debate no Casa Comum desta semana, esteve o recente acordo assinado entre Ministério da Administração Interna e forças de segurança. Deputada do PS diz que "é positivo" que acordo tenha acontecido e Duarte Pacheco do PSD diz que tem faltado "coragem" para se ir à base salarial.

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"Devemos rezar para que acabe depressa" o mandato da Procuradora-Geral da República
"Devemos rezar para que acabe depressa" o mandato da Procuradora-Geral da República

A deputada do Partido Socialista, Mariana Vieira da Silva, depois do acordo salarial assinado entre Ministério da Administração Interna e Forças de Segurança, prevê que os "restantes grupos profissionais", como professores ou médicos, iniciem um processo reivindicativo para o qual "será difícil que o governo tenha sempre resposta". As declarações foram feitas no programa Renascença, Casa Comum.

A deputada do PS congratula o governo pelo acordo — que considera positivo — depois do debate da semana passada na Assembleia da República que, na opinião da socialista, "foi desnecessário e negativo para a democracia".

Mariana Vieira da Silva diz que o valor acordado é "significativo" e que é necessário aguardar para ver "como é que enfermeiros, médicos, professores e restantes setores verão a sua situação".

Já Duarte Pacheco, ex-deputado do PSD, também considera o acordo positivo. No entanto, sublinha que tem faltado "a frontalidade" para se ir "diretamente ao salário" destes profissionais. Duarte Pacheco recorda que se tem criado um "conjunto de suplementos", mas que é necessário ter "coragem" para mexer na base salarial.

Noutro plano, sobre a entrevista da procuradora-geral da República, na RTP, na noite de segunda-feira, a deputada do Partido Socialista defende que esta deveria ter acontecido apenas depois da audição de Lucília Gago na Assembleia da República. Para Mariana Vieira da Silva, a entrevista baseou-se apenas em casos mediáticos e, sublinha, que "se o objetivo da entrevista era retirar pressão sobre declarações, aconteceu precisamente o contrário". Mariana Vieira da Silva falou mesmo em momentos da entrevista que "geraram perplexidade".

A socialista espera que no Parlamento se coloquem questões que não estejam focadas em casos concretos e que se fale sobre a "utilização excessiva das escutas face o que está previsto na legislação".

Duarte Pacheco classificou a entrevista como "muito infeliz". O social-democrata refere que até no caso Influencer foi mostrada "inconsistência" por parte da PGR.

O antigo deputado social democrata recorda que o procurador Rosário Teixeira disse que, em relação àquele processo, "nada dependia de António Costa" e que o "não sei" da procuradora-geral da República se trata de "uma arrogância impossível de suportar em democracia".

"Acho que devemos rezar para que o mandato acabe depressa", concluiu Duarte Pacheco.

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