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Cimeira da NATO

Governo antecipa para 2029 objetivo de gastar 2% do PIB em Defesa

10 jul, 2024 - 01:35 • João Pedro Quesado

Luís Montenegro confirmou plano depois da cerimónia que assinalou os 75 anos da formação da NATO e dei início à cimeira de 2024 da Aliança Atlântica.

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Luís Montenegro anunciou esta terça-feira, na cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) em Washington D.C., que Portugal vai antecipar em um ano o objetivo de atingir os 2% do PIB nos gastos no setor da Defesa. O Governo de António Costa tinha definido 2030 como o prazo para atingir a meta definida pela Aliança Atlântica em 2014.

O primeiro-ministro afirmou ter formalizado o compromisso numa carta enviado ao secretário-geral da NATO, em que prometeu "atingir os 2% da nossa despesa orçamental com a área da Defesa um ano antes daquilo que estava previsto, em 2029, fruto de um esforço" que o Governo vai "incrementar nesta área".

Aos jornalistas, Luís Montenegro assegurou que o "reforço tem o retorno da atividade económica que pode ser gerada por esta via", com um investimento centrado "na tecnologia, no conhecimento já existente sobre materiais e equipamentos, como os drones, em que Portugal já tem uma competitividade significativa”.

“O nosso objetivo tem uma vertente securitária direta de contribuir, porque é nossa obrigação, para o reforço da capacidade da Aliança, que nos defende a todos, não defende especificamente este ou aquele. Além disso, esta forma de projetar a atividade económica nesta dimensão é uma possibilidade de termos algum retorno do investimento que estamos a fazer”, referiu o chefe do Governo na embaixada portuguesa na capital dos Estados Unidos da América.

A intenção de antecipar o objetivo em um ano já tinha sido declarada por Luís Montenegro no debate preparatório da Assembleia da República para o Conselho Europeu do final de junho. No domingo, Nuno Melo fez a mesma garantia.

"Nós temos necessidade e vamos apresentar na próxima cimeira da NATO um programa credível para atingir em 2029 um investimento de 2% do nosso produto na área da segurança e defesa, que aliás se coaduna com a nossa estratégia na Aliança Atlântica e também com o reforço no âmbito da União Europeia do investimento em segurança e defesa", disse o ministro da Defesa.

O primeiro-ministro português está em Washington D.C. com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e com Nuno Melo para participar na 75.ª cimeira da NATO.

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