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Líder do PCP condena ataque e espera que Trump não tente "cavalgar nele"

14 jul, 2024 - 19:43 • Lusa

Duas pessoas morreram, incluindo o alegado atirador, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas.

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O líder do PCP, Paulo Raimundo, condenou este domingo a tentativa de assassínio do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos e disse esperar que Donald Trump não tente aproveitar-se politicamente do ataque.

Paulo Raimundo expressou a sua "condenação clara do que aconteceu", referindo-se ao atentado a Donald Trump durante um comício de campanha em Butler, na Pensilvânia, no sábado à noite, e ao tiroteio ocorrido hoje em Lautlingen, no estado alemão de Baden-Wuerttemberg, em que pelo menos três pessoas morreram e outras duas ficaram feridas.

Considerou tratar-se de "coisas que não devem acontecer".

Questionado sobre as semelhanças entre o atentado contra Trump e o que vitimou o antigo presidente do Brasil Jair Bolsonaro, que em 2018 foi atingido por uma facada durante a campanha presidencial e acabou por ganhar as eleições, Paulo Raimundo afirmou que "não se devem extrapolar conclusões".

Acrescentou esperar que "principalmente aqueles que foram alvo desse acontecimento trágico não venham agora procurar cavalgar nele".

Paulo Raimundo falava na Foz do Arelho, no concelho das Caldas da Rainha, à margem da Festa de Verão do PCP, em que hoje participou.

O ex-Presidente dos EUA foi atingido a tiro numa orelha durante um comício de campanha na cidade de Butler (Pensilvânia, EUA), no sábado à noite.

Duas pessoas morreram, incluindo o alegado atirador, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas.

O FBI identificou o atirador como Thomas Mathew Crooks, de 20 anos.

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