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Notícia Renascença

Marcos Perestrello apontado como candidato do PS a Cascais

05 ago, 2024 - 17:40 • Tomás Anjinho Chagas

Nome do atual vice-presidente da Assembleia da República está “praticamente fechado” para tentar conquistar a autarquia ao PSD. Socialistas olham para a Cascais como “oportunidade” em 2025.

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Marcos Perestrello está “praticamente fechado” como candidato pelo PS à Câmara de Cascais nas autárquicas do próximo ano, apurou a Renascença.

O atual deputado e vice-presidente da Assembleia da República deverá ser o escolhido para tentar recuperar a autarquia que escapa aos socialistas há quase 25 anos. Um dirigente do PS refere-se às eleições autárquicas como uma “grande oportunidade” para os socialistas no próximo ano.

Com Carlos Carreiras fora do caminho por atingir o máximo de mandatos como presidente, e com Miguel Pinto Luz, ex-vice presidente da CM Cascais, fora do tabuleiro por ter passado para o Governo, os socialistas reconhecem que o próximo ano pode ser a tempestade perfeita para reconquistar a autarquia.

A última vez que o PS venceu a Câmara de Cascais foi em 1997, altura em que José Luís Judas renovou o seu mandato e permaneceu como autarca até 2001. Nesse ano, António Capucho devolveu o poder em Cascais ao PSD. Carlos Carreiras foi o homem que se seguiu, presidente da Câmara desde 2011 e que entra nesta altura na reta final do seu último mandato.

Mendonça Mendes também é opção

Na corrida do PS estará também António Mendonça Mendes, atual deputado socialista, é mencionado por várias fontes como outra possibilidade para concorrer a Cascais,tal como escreveu a Renascença em junho.

Um dirigente socialista refere agora à Renascença que o antigo secretário de Estado do primeiro-ministro (na altura António Costa) está "também a trabalhar" para ser a escolha do PS para destronar o PSD em Cascais.

Quem é Marcos Perestrello?

Advogado de formação e profissão, Marcos Perestrello tem 52 anos e uma carreira política de quase três décadas entre o Governo e a Assembleia da República. Em 1995 foi adjunto de António Costa enquanto ministro dos Assuntos Parlamentares no governo de António Guterres. Passou depois para chefe de gabinete do ministro da Administração Interna, Nuno Severiano Teixeira, ministro da Administração Interna, em 1999.

Depois de uma passagem de seis anos como diretor do Centro de Informação, Mediação e Arbitragem de Sinistros Automóveis (CIMPAS), tornou-se vice-presidente da Câmara de Lisboa, em 2007, na altura António Costa venceu as eleições intercalares na autarquia da capital.

Em 2009 torna-se secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar no governo de José Sócrates, cargo que voltaria a desempenhar no primeiro governo de António Costa. De lá para cá tem sido deputado pelo PS, dedicando muito do seu tempo a assuntos relacionados com a Defesa e Negócios Estrangeiros. Já em 2024 tornou-se vice-presidente da Assembleia da República.

Vive em Cascais, é sócio do Sporting e foi comentador do Correio da Manhã. É visto como um nome unânime para disputar a Câmara de Cascais em 2025.

[notícia atualizada às 18.47h do dia 5 de agosto]

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