Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

PCP apela ao Governo para não reconhecer "um autoproclamado Presidente venezuelano"

10 ago, 2024 - 00:14 • Lusa

Para Paulo Raimundo, o candidato da oposição venezuelana Edmundo González Urrutia "nunca chegou a ser mais que isso - [um Presidente] autoproclamado, com os riscos que se impõe na comunidade portuguesa que vive na Venezuela".

A+ / A-

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, apelou esta sexta-feira "à responsabilidade do Governo português" para não reconhecer "um autoproclamado Presidente venezuelano".

"Tendo em conta a dimensão e a importância da comunidade portuguesa na Venezuela, apelamos a que o Governo português não embarque, como governos anteriores, a reconhecer um autoproclamado Presidente venezuelano".

O líder dos comunistas portugueses falava no encerramento de um jantar-comício na Comissão de Reformados, Pensionistas e Idosos da Póvoa de Santo Adrião, no concelho de Odivelas.

Para Paulo Raimundo, o candidato da oposição venezuelana Edmundo González Urrutia "nunca chegou a ser mais que isso - [um Presidente] autoproclamado, com os riscos que se impõe na comunidade portuguesa que vive na Venezuela".

A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, vive uma crise eleitoral após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter atribuído a vitória a Maduro, com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia, obteve quase 70% dos votos.

A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um "ciberataque" de que alegadamente foi alvo.

Os resultados eleitorais têm sido contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de cerca de duas mil detenções e de mais de duas dezenas de vítimas mortais.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+