Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Montenegro rejeita que apoios anunciados visem "bonitos financeiros" ou resultados eleitorais

17 ago, 2024 - 11:37 • Fábio Monteiro com Lusa

Primeiro-ministro recusa ideia que esteja "governar o país a pensar naquilo que dizem os responsáveis por instituições, organizações ou mesmo partidos políticos".

A+ / A-

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou este sábado que o Governo "está a pedalar com responsabilidade" e rejeitou que os apoios anunciados visem "bonitos financeiros" ou resultados eleitorais.

Presente junto ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para dar o sinal de partida no Pedala Portugal Bike Tour 2024, no mesmo dia em que a Volta à Espanha em ciclismo (La Vuelta) arranca de Lisboa, Luís Montenegro afirmou que os apoios anunciados na "reentré" política do PSD não constituem eleitoralismo, ao contrário do que argumenta o maior partido da oposição, o PS.

"Nós estamos a pedalar em várias frentes, mas estamos a pedalar com responsabilidade para não irmos contra nenhuma parede, para não cairmos da bicicleta, para não termos nenhuma escorregadela e faremos sempre isso com base em critérios de responsabilidade, de equilíbrio orçamental", e "não temos uma postura de, em primeiro, castigar o povo com impostos, com contribuições, com adiamento de investimentos públicos para depois apresentar bonitos financeiros", afirmou Luís Montenegro, comparando a gestão política com o ciclismo.

"O fim último da política é o bem-estar das pessoas. Nós queremos um país que seja um país desenvolvido, que cria muita riqueza, queremos um país onde o trabalho e a criação de riqueza não paguem tantos impostos, mas também queremos distribuir quando ela estiver na nossa esfera de disponibilidade, sem penalizar" o desenvolvimento do país, acrescentou.

Segundo o primeiro-ministro, "este Governo não fala nem para as corporações, nem para os partidos políticos, fala para o país e para as pessoas".

Salientando que, como Governo de minoria, o executivo PSD/CDS está no "debate político e público" com "toda a humildade democrática e toda a cultura democrática", Montenegro recusou "governar o país a pensar naquilo que dizem os responsáveis por instituições, organizações ou mesmo partidos políticos".


Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Anastácio Lopes
    20 ago, 2024 Lisboa 07:46
    Como mais uma prova das falsas promessas feitas pelo Primeiro Ministro, está o exemplo de um cidadão português e europeu que há pelo menos meio ano solicitou o CSI, o qual foi deferido pela Segurança Social, mas até hoje, 20/8/2024, nem um cêntimo pagaram a este cidadão DEFICIENTE com 88% de incapacidade, o que sendo do conhecimento do mesmo Primeiro Ministro que faz estas promessas sem pagar o que a lei o obriga a pagar a quem provou ter legitimo direito ao CSI como podem os portugueses em geral e os Deficientes em particular acreditar nalguma promessa feita pelo Primeiro Ministro? è esta a imagem de marca deste suposto Governo que nem as leis que aprovou ou manteve aprovadas dá provas de querer respeitar e assim usa este DEFICIENTE e os legítimos direitos do mesmo para continuar sem lhe pagar o valor a que o mesmo tem direito desde que lhe foi atribuído o grau de incapacidade igual ou superior a 80%, o que no caso presente já ocorreu em 2020, o que se verifica num país que subscreveu a Declaração Universal dos Direitos Humanos que mais uma vez continua por respeitar pelo próprio Governo, com a cumplicidade dos partidos da oposição que tendo conhecimento desta ilegalidade e imoralidade optaram até hoje pela cumplicidade como se fosse para isso que pediram o voto aos portugueses quando dele necessitaram.
  • António dos Santos
    17 ago, 2024 Coimbra 14:04
    Quem acredita neste mentiroso profissional?!!!

Destaques V+