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Governo aguarda apenas promulgação do Presidente para pagar suplemento dos polícias

22 ago, 2024 - 15:53 • Lusa

Medida foi aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros.

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O Governo aguarda apenas a promulgação pelo Presidente da República para processar o pagamento do aumento do suplemento de risco para as forças de segurança, tendo a regulamentação do suplemento sido aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros.

Em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros de hoje, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, anunciou que foi aprovado pelo executivo o decreto-lei que regula o aumento do suplemento de risco, o qual será pago com retroativos a julho e que representa este ano um aumento de 200 euros, no próximo ano um aumento de 250 euros e a partir de 2026 uma valorização de 300 euros.

Leitão Amaro sublinhou que se trata do "maior aumento" feito para as forças de segurança e de uma "valorização justa para corrigir um erro histórico".

"Estaremos preparados para fazer o pagamento no processamento entre salários. Exista a promulgação do Presidente da República e estamos preparados para em pouco tempo fazer esse processamento", disse o ministro da Presidência.

O acordo entre o Ministério da Administração Interna (MAI) e cinco dos sindicatos da PSP e associações da GNR para o aumento faseado de 300 euros no suplemento foi alcançado no passado dia 9 de julho.

Além do aumento de 300 euros, passando a variante fixa do suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, o acordo assinado prevê também revisão do estatuto profissional, alterações na tabela remuneratória em 2025 e na portaria da avaliação, revisão das tabelas dos remunerados e via verde na saúde.

Este aumento de 300 euros vai ser pago em três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base.

O suplemento de risco e serviço nas forças de segurança é composto por uma componente variável de 20% do ordenado base e de uma componente fixa, que vai passar de 100 euros para 400 euros.

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