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​Marcelo não vai à Madeira (para já). Presidente não quer atrapalhar combate ao fogo

23 ago, 2024 - 20:47 • Pedro Mesquita , com redação

Na abertura da Feira do Livro do Porto, o Presidente da República não comentou atuação do governo regional da Madeira.

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Marcelo para já não vai à Madeira

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta sexta-feira que não faz sentido deslocar-se à Madeira até que as operações de combate aos incêndios estejam concluídas.

Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas na abertura da Feira do Livro do Porto, diz que, “neste período imediato, não faz sentido” ir à Madeira.

“Noutros tempos, intervim enquanto duravam as operações de resposta aos incêndios. Depois, a Proteção Civil disse que os políticos eram indesejáveis, eram uma fonte de complicação até estar concluído o processo. E eu passei a respeitar isso. Acompanho de longe, mas não apareço”, afirma o chefe de Estado.

O PS pediu esta sexta-feira a audição urgente da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, no parlamento para esclarecer a "gestão política do combate ao grande incêndio na Madeira".

Questionado sobre a resposta do governo regional da Madeira, Marcelo Rebelo de Sousa não comentou, por respeito à autonomia regional.

“Não me vou pronunciar sobre isso, porque há autonomia regional, o que significa que são órgãos regionais que controlam órgãos regionais.”

Sobre o referendo à imigração, proposto pelo Chega como condição para aprovar o Orçamento do Estado para 2025, o Presidente da República não se pronuncia, mas recorda que tem uma palavra final a dizer, após a decisão do Parlamento e do controlo prévio do Tribunal Constitucional.

Questionado se o primeiro-ministro já lhe comunicou o nome do comissário europeu português a ser proposto, Marcelo Rebelo de Sousa declinou comentar. O nome da antiga ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque está a ser apontado como uma possibilidade para o cargo.

Leitor compulsivo assumido, o chefe de Estado marcou presença no arranque da Feira do Livro do Porto e vê mais gente do que em edições anteriores e destaca a presença de alfarrabistas.

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