03 set, 2024 - 13:01 • Susana Madureira Martins , João Malheiro
Mariana Mortágua considera que o ministro das Infraestruturas "não tem idoneidade" para gerir o processo de privatização da TAP e que se trata de um "ativo tóxico" do Governo.
Para a líder do Bloco de Esquerda, Miguel Pinto Luz não devia ter sido escolhido para integrar o Governo, até por ter um currículo que "às vezes parece um cadastro".
"Cabe ao primeiro-ministro decidir o que fazer relativamente a este ativo tóxico", acrescenta.
O ministro das Infraestruturas e Habitação recusou-se a comentar a auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) que refere que a TAP foi comprada com dinheiro da empresa em 2015.
Na altura, Pinto Luz era secretário de Estado e esteve envolvido no processo de privatização da companhia aérea.
O vice-presidente da Frente Cívica, diz, à Renascença, que o atual ministro deve explicações ao país.
As suspeitas sobre o negócio da privatização em 2015 são públicas pelo menos desde fevereiro de 2023.