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Roubo no MAI. Câmaras "não estavam avariadas" e dados não foram comprometidos

04 set, 2024 - 08:00 • João Malheiro

O MAI refere que dos oito computadores roubados, "só dois estavam a uso e os restantes eram computadores de reserva/substituição".

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O Ministério da Administração Interna (MAI) esclarece que "não corresponde à verdade que as câmaras de videovigilância estivessem avariadas ou desligadas" durante um furto de computadores que ocorreu a 28 de agosto.

Em comunicado, o MAI diz que a tecnologia estava a "funcionar normalmente e as imagens eram visíveis no respetivo posto de controlo". No entanto, "havia uma falha na gravação de imagens que é uma coisa distinta", mas que não terá impedido a identificação do suspeito.

Suspeito esse que foi mesmo detido esta segunda-feira, confirma agora o Minstério, tratando-se de um indivíduo de 39 anos que já tinha incorrido em crimes semelhantes em França.

"Esta detenção ocorreu na sequência do desenvolvimento da investigação levada a cabo pela Divisão de Investigação Criminal de Lisboa, que detém um efetivo conhecimento intrínseco da área, o que permitiu, num curto período de tempo, a identificação e intercetação do autor do crime", lê-se.

O MAI refere que dos oito computadores roubados, "só dois estavam a uso e os restantes eram computadores de reserva/substituição".

O Governo garante, ainda, que "não existiu, nem existe, qualquer risco de acesso a qualquer informação e ou documentos, confidenciais ou não" nos dispositivos furtados.

"Finalmente, importa, ainda esclarecer e sublinhar que a divulgação imediata, ao tempo dos factos, de qualquer notícia, sobre esta matéria, ou seja, mais cedo do que veio a acontecer, prejudicaria, certamente, as investigações criminais que foram de imediato desencadeadas. O Ministério da Administração Interna, como sempre referiu, está e estará sempre disponível para prestar os devidos esclarecimentos de forma oportuna, como o faz agora, e não no decorrer das investigações que estiveram em curso, já que, como se disse, poderiam comprometer o resultado e desfecho das mesmas sobre esta matéria, como agora veio a acontecer", conclui a nota.

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