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Conferência Renascença "Mobilidade nas Grandes Cidades"

Higiene urbana. Moedas responde a críticas da oposição

15 out, 2024 - 12:26 • Daniela Espírito Santo

"Ataques políticos, entre eles do Partido Socialista, são ataques aos trabalhadores de Lisboa, que trabalham dedicadamente para limpar a cidade, com todas as vicissitudes", diz presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

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Um dos assuntos quentes que tem movido a atualidade noticiosa na capital prende-se com a higiene urbana. Na semana passada, e durante a reunião da Assembleia Municipal, o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Anacoreta Correia, assegurou que a CML está a investir no reforço da higiene urbana para fazer frente a uma onda de críticas à limpeza da cidade e ao surgimento de pragas de baratas e ratos.

Respondendo a quem o critica, Carlos Moedas aproveitou a sua presença na Conferência sobre Mobilidade nas Grandes Cidades, no Porto, para defender os "trabalhadores da higiene urbana".

"Tenho o maior respeito pelos trabalhadores da higiene urbana. Quem ataca, não ataca só o presidente, mas também os trabalhadores que trabalham todas os dias e noites para terem a cidade limpa", diz.

"Ataques políticos, entre eles do Partido Socialista, são ataques aos trabalhadores de Lisboa, que trabalham dedicadamente para limpar a cidade, com todas as vicissitudes", reforça. "É um departamento onde vou todos os dias e sei quais são as dificuldades", reitera.

O problema, diz, é que "há muito mais lixo na cidade", mas a solução não passa por "atacar os trabalhadores da câmara". Moedas queixa-se, por exemplo, da "onda de pacotes" provenientes da explosão de vendas "no mundo digital", que afetam a "logística urbana" e têm "impacto na higiene urbana". As cidades em si também estão a experienciar "um crescimento enorme".

Esse crescimento também se nota no lixo, com a cidade a ter de suportar "mais oito mil toneladas" que no ano passado. "Muitas dessas toneladas têm a ver com esta nova era digital", volta a dizer, criticando as "encomendas com três camadas" em pacotes, que "criam um problema de higiene urbana". "Estes operadores vã ter, um dia, de pagar por esta recolha porque esta recolha é, hoje em dia, muito superior ao que alguma vez foi e cria uma enorme pressão na cidade", remata.

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  • Anastácio Lopes
    15 out, 2024 Lisboa 12:33
    A ser verdade esta afirmação de Moedas, onde estão e o que fazem os fiscais da CML, que têm, entre outras, as responsabilidades de verificar se as ruas ficam ou não limpas por quem para isso é pago pelo erário público português? Para desmentir este político temos a realidade que, a confirmar-se a chuva que se prevê que hoje venha lavar as ruas de Lisboa que ninguém lava, apesar de todos os clientes da EPAL, verem mencionada nas suas fatura uma taxa de um serviço que ninguém assume há décadas e sobre esta ilegalidade nunca ouvimos s DECO dizer ou fazer algo para que tal taxa deixe de ser imposta aos clientes da EPAL, quem desentupirá as sargetas das ruas de Lisboa, em particular as das partes baixas da cidade, onde tudo vai parar, para se evitarem mais e maiores estragos provocados pelo facto de as sargetas, por não serem limpas e desentupidas, não responderem à tanta quantidade de água que as chuvas nos impõem? A exemplo das vergonhas municipais que continuam a ser bairros como os da Serafina, Quinta do Ferro, da Liberdade, etc, que apenas esperam que a natureza ponha fim a um sofrimento diário de quem neles sobrevive, inclusive sem água potável, em pleno século XXI, também as partes baixas da cidade em particular, aguardam que por falta de limpeza das sargetas e não só estas não absorvam tanta quantidade de água e provoquem danos que alguém vai ter de assumir, para então serem os bombeiros a fazer o que a CML deveria ter feito e assim desmentirem Moedas.

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