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Conferência Renascença "Mobilidade nas Grandes Cidades"

Pinto Luz defende "reequilíbrio" do centralismo de Lisboa e Porto

15 out, 2024 - 10:04 • João Malheiro

O ministro das Infraestruturas considera que não há "justiça social" ou "uma verdadeira Democracia" sem mobilidade

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O ministro das Infraestruturas pede que o "centralismo de Lisboa e Porto", em termos de mobilidade, seja "reequilibrado".

Na Conferência Renascença "Mobilidade nas Grandes Cidades", através de uma mensagem vídeo, Miguel Pinto Luz afirmou que o Executivo tem como prioridade "garantir o crescimento harmonioso de todo o território".

"Temos que dar as mãos todos juntos: Autarcas, Governo, setor privado, social e público", referiu.

O objetivo é ter "cidades amigas do cidadão e da mobilidade sustentável".

Miguel Pinto Luz considera que não há "justiça social" ou "uma verdadeira Democracia" sem mobilidade e que é "prioridade máxima" do Governo a transferência modal.

O ministro das Infraestruturas promoveu, ainda, algumas medidas já tomadas pelo Executivo, como o passe verde ferroviário "que vem revolucionar a utilizaçáo do transporte público" ou o alargamento da gratuitidade dos passes aos jovens que é "uma mudança de paradigma".

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  • Anastácio Lopes
    15 out, 2024 Lisboa 10:36
    Pessoalmente entendo que este político se enganou na afirmação que fez, pois nunca haverá justiça social enquanto existirem sem abrigos seja onde for e enquanto o seu governo não mandar construir as casas que faltam no país para que todos tenham acesso a uma habitação, pois enquanto esta vergonha nos for imposta, como pode haver mobilidade sem que a população tenha para onde se deslocar e fazer as suas vidas alguém sabe? Como pode haver justiça social enquanto existir na sociedade um tão elevado número de pobres na miséria, em consequência de uma péssima distribuição da riqueza produzida no país, que continua a maior parte a ser entregue a uma minoria, e a maioria a ser empurrada anualmente para essas pobreza e miséria, à conta dos aumentos anuais nos serem impostos à base da percentagem , realidades estas sim que impedem a existência de uma justiça social, sem esquecer as inoperância, inércia e passividade de uma suposta Justiça que não é mais do que a imagem de marca dos que a fingem dirigir, deixando prescrever crimes atrás de crimes, favorecendo todos os criminosos, que ou morrem antes de serem julgados e vêm os seus crimes prescritos e pelos quais acabam por não serem julgados continuando o crime a compensar com esta suposta justiça portuguesa que é forte para os fracos e é fraca para com os fortes desde sempre. Enquanto estas vergonhas nacionais existirem, jamais haverá justiça social seja onde for.

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