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PSD defende que "ganha Portugal" com "viabilização total" pelo PS

17 out, 2024 - 23:15 • Lusa

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, anunciou hoje que vai propor à Comissão Política Nacional que o partido se abstenha na votação do Orçamento do Estado

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O líder parlamentar do PSD considerou esta quinta-feira que a proposta do secretário-geral do PS de viabilizar o Orçamento do Estado para 2025, na generalidade e na votação final global, "é responsável" e representa uma vitória para Portugal.

"A decisão de Pedro Nuno Santos de viabilização total do Orçamento do Estado para 2025 é responsável e revela que o interesse nacional prevaleceu", escreveu Hugo Soares, numa publicação na rede social X.

O líder parlamentar e secretário-geral do PSD defendeu que a proposta orçamental do Governo para 2025 é boa "para os jovens, para os trabalhadores, para os pensionistas e para as empresas".

"Uma certeza: ganha Portugal", acrescentou.

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, anunciou hoje que vai propor à Comissão Política Nacional que o partido se abstenha na votação do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), quer na generalidade quer na votação final global.

O secretário-geral do PS justificou esta decisão com duas razões: o facto de terem passado apenas sete meses sobre as últimas eleições legislativas (também antecipadas) e por um eventual chumbo conduzir o país às terceiras legislativas em menos de três anos.

A Comissão Política Nacional vai deliberar na segunda-feira sobre esta proposta de Pedro Nuno Santos quanto à votação no OE2025.

Em Bruxelas, no final do Conselho Europeu, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, saudou "democraticamente" o anúncio feito pelo líder do PS, destacando o "sentido de responsabilidade" do principal partido da oposição.

"Aquilo que posso dizer, do ponto de vista democrático, é saudar o sentido de responsabilidade e de prevalência do interesse nacional que o PS expressa ao viabilizar este importante instrumento que pode contribuir para a execução do programa de Governo", declarou.

Luís Montenegro vincou o "esforço muito significativo de aproximação às preocupações essenciais do PS", dada a "humildade" do Governo em reconhecer que não tem maioria absoluta.

"Vejo com esperança a decisão do PS, de respeito pela vontade do povo e de não contribuir para acrescentar incertezas", adiantou, dizendo não antever "problemas de maior" na fase da especialidade da discussão orçamental.

A votação do OE2025 na generalidade está marcada para o próximo dia 31. Com a aprovação garantida pela abstenção do PS, a fase de especialidade vai decorrer no parlamento entre 22 e 29 de novembro, data em que o documento terá a votação final global.

Comentários
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  • Anastácio Lopes
    18 out, 2024 Lisboa 09:13
    Como poderá alguma vez ganhar Portugal com a viabilização desta proposta de OE, se na mesma nenhuma medida é tomada para combater as pobreza e miséria existentes, bem antes pelo contrário? O político que fez esta afirmação, das duas uma, ou é incompetente e irresponsável, ou ignora que os portugueses a quem sabe pedir o voto quando dele necessita, irão ficar ainda mais pobres do que o que já estão, mantendo-se os aumentos anuais para trabalhadores e pensionistas na base da percentagem. Será com propostas destas que o país ganha algo vendo a sua população cada vez mais pobre e na miséria como consequência desta como de outras propostas promulgadas pelo ainda PR? Mal dos portugueses e portuguesas que continuam a serem usados por estes políticos que apenas e só olham para os seus interesses e para os interesses dos seus partidos por muito que isso custe aos trabalhadores e pensionistas portugueses, até quando portugueses e portuguesas teremos de ser vítimas de quem nunca nada soube governar, muito menos responder às necessidades da população, enterrando-nos a todos numa pobreza e numa miséria que o PR afirma querer combater mas que incoerente e irresponsavelmente vai promulgar mais esta proposta de OE que nada nos trás para não alargar as mesmas pobreza e miséria. è assim senhores PR e PM que o Princípio da Coerência que o CPA vos impõem é pelas vossas pessoas respeitado e feito respeitar alguma vez?

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