19 out, 2024 - 11:10 • Diogo Camilo
Miranda Sarmento e Leitão Amaro chegaram juntos ao 42.º Congresso do PSD, em Braga, com o ministro das Finanças a dizer que a especialidade “não o preocupa” e o ministro da Presidência a sublinhar que o Governo “chega aos seis meses sem casos e casinhos”.
Questionado pelos jornalistas em Braga se o Orçamento do Estado para 2025 estava garantido, Joaquim Miranda Sarmento disse ter retirado das declarações de Pedro Nuno Santos: “Por um lado, disse que aprovava o orçamento como um todo; e em segundo lugar disse que ia ser responsável na especialidade.”
O responsável pela pasta das Finanças diz que haverá espaço para alterações na especialidade - “desde que não coloquem em causa o equilíbrio orçamental” - e que esta “não o preocupa”.
Quando o tema das perguntas mudou para as reivindicações de Miguel Albuquerque para a Madeira, Miranda Sarmento passou a “batata quente” a Leitão Amaro e o ministro da Presidência desvalorizou.
“Eu percebo que haja vontade de acrescentar drama a uma novela orçamental onde, na verdade, o drama já acabou. Miguel Albuquerque está na, boa tradição dos governos regionais, a defender o interesse regional na ótica dele, e nós podemos dizer ao país que hoje há uma governação que está alinhada, articulada e liderada pelo PSD”, indicou.
Para o governante, o congresso “não vai ser sobre dramas orçamentais”, mas sim sobre a “transformação” que o governo social-democrata está a fazer.
“Este Governo não se confunde com o Governo socialista. Este é um governo que baixa impostos, contém a despesa, consegue um excedente orçamental virtuoso, acelerando o investimento público. Que chega aos seis meses sem ‘casos e casinhos’, sem problemas éticos. Uma governação diferente, que decide e que faz”, afirmou.