24 out, 2024 - 16:43 • Filipa Ribeiro
Poucas horas depois de ter sido anunciada uma manifestação que pede justiça pela morte de Odair Moniz, morto por um agente da PSP na segunda-feira, o presidente do Chega anuncia a convocatória de uma outra manifestação em defesa dos polícias, também para as 15h00 de sábado, em Lisboa.
A manifestação convocada pelo Chega terá início na Praça do Município e termina na Assembleia da República o mesmo local onde termina a outra manifestação que começa no Marquês de Pombal.
Aos jornalistas, André Ventura fala numa manifestação em “defesa da polícia e do Estado de direito”. O presidente do Chega diz que conta com as autoridades para que “os percursos não se cruzem” para evitar “confrontos ou sobreposição das manifestações”. André Ventura admite que as duas possam terminar junto a Assembleia da República em ruas diferentes.
Pedro Pinto afirmou que se as forças de segurança (...)
Relativamente às declarações do líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, que ontem disse na RTP que “se a polícia atirasse mais a matar, o país estava em ordem", André Ventura considera que “a polícia não pode ter medo de usar a arma e que tem de ter a capacidade de atirar quando o tem de fazer, dentro da lei”.
"Há momentos em que é preciso disparar a matar”, defende André Ventura, acrescentando que “se alguém vai matar um polícia” prefere que “morra o bandido”.
Sobre a publicação feita nas redes sociais por assessor do Chega, que associava Odair Moniz a um criminoso e eleitor do Bloco de Esquerda, André Ventura diz que a publicação foi feita “no calor do momento”.