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Ministro da Defesa apela ao retorna da normalidade na região de Lisboa

26 out, 2024 - 20:49 • Lusa

Nuno Melo destacou ainda prioridade do Governo na Defesa e sublinhou a "inversão do ciclo" registada com entrada de novos candidatos no Exército, Marinha e Força Aérea, já que, desde 2015, Portugal estava a perder militares.

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O ministro da Defesa, Nuno Melo, apelou hoje ao regresso à normalidade na Área Metropolitana de Lisboa, onde se têm registado desacatos desde a morte de um homem, baleado pela PSP na segunda-feira, na Amadora, considerando que "já chega".

"O meu apelo é do retorno à normalidade. Já chega, sinceramente, de uma situação que não abona a favor de ninguém, que destrói equipamento que serve todos os dias as próprias pessoas que praticam estes atos, que assusta populações que querem ter condições para poder educar os seus filhos, ir trabalhar todos os dias, basicamente viver em normalidade", apelou Nuno Melo.

O ministro falava aos jornalistas na cidade da Guarda, à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo entre as direções gerais do armamento portuguesa e francesa, para a aquisição de novo equipamento de artilharia para os três ramos das Forças Armadas de Portugal.

Questionado se as forças armadas poderiam intervir, o ministro defendeu que "no que tem que ver com a manutenção da ordem, as forças de segurança têm as competências e os meios para no grau em que lhes seja pedido atuarem" e que "estarão, certamente, à altura das suas circunstâncias em Lisboa e em todo o país".

Aos jornalistas, Nuno Melo destacou ainda prioridade do Governo na Defesa e sublinhou a "inversão do ciclo" registada com entrada de novos candidatos no Exército, Marinha e Força Aérea, já que, desde 2015, Portugal estava a perder militares.

Quando tomou posse, disse, "havia cerca de 22.000 militares", nos três ramos, e, no Exército, em outubro, "já havia mais candidatos que no mês de dezembro do ano passado", mais 300 candidatos.

Na Marinha, continuou, entre saídas e entradas, já há "um saldo positivo, coisa que não acontecia há muito tempo, de perto de 150 militares e, a Força Aérea, conta ter mais candidatos este ano do que nos últimos dois" anos.

"Este é o caminho que se faz. Inverter o ciclo é fundamental, é suposto agora que, aquilo que é a inversão do ciclo, seja confirmado numa tendência sustentável, até se atingir o número de perto de 30.000 militares, que é o número que o poder político considerou necessário para o cumprimento de missões", disse.

Nos últimos dias, a PSP registou na Área Metropolitana de Lisboa mais de 100 ocorrências de distúrbios na via pública e deteve mais de 20 pessoas, registando-se sete feridos, um dos quais com gravidade. .

Os tumultos registados desde segunda-feira surgiram após a morte do cidadão cabo-verdiano de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, que foi baleado na madrugada de segunda-feira, no Bairro Cova da Moura, também na Amadora, no distrito de Lisboa.

Segundo a PSP, o homem pôs-se "em fuga" de carro depois de ver uma viatura policial e despistou-se na Cova da Moura, onde, ao ser abordado pelos agentes, "terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca".

A associação SOS Racismo e o movimento Vida Justa contestaram a versão policial e exigiram uma investigação "séria e isenta" para apurar responsabilidades, considerando que está em causa "uma cultura de impunidade" nas polícias.

A Inspeção-Geral da Administração Interna e a PSP abriram inquéritos e o agente que baleou o homem foi constituído arguido.

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  • Anastácio Lopes
    28 out, 2024 Lisboa 09:22
    Será conveniente lembrar este político e o seu governo, que existem múltiplas razões pata o agravamento da anormalidade em Lisboa e no país, desde logo pelo agravamento da pobreza e miséria a que as suas políticas conduzem, danda maiores aumentos a quem mais ganha e menores a quem menos ganha, o que só agrava ainda mais a pobreza já existente, a desmotivação da PSP pelas formas como são geridos e mal pagos, o alastramento da falta de habitação condigna a preços acessíveis que continua a não existir por incompetência dos Governos e das autarquias e pelas formas incompetentes, e irresponsáveis como desde sempre, em Lisboa, a Gebalis finge gerir estes alegados bairros sociais, misturando etnias, raças e religiões, salada lisbonense esta que mais tarde ou mais cedo apenas estas vergonhas poderiam trazer ao país e as vítimas das mesmas que nos deixaram e outras deixarão a nada fazer para alterar estas vergonhas e apenas se fazendo apelos como no caso presente, apelos estes que nunca matarão a fome a quem a tem, nunca atribuirão casa a quem dela necessita, e jamais darão aumentos necessário aos que menos ganham e com menores pensões para se evitar o ainda maior agravamento da pobreza no país, vergonhas nacionais estas para as quais todos e cada um dos membros do Governo nos provam diariamente a sua insensibilidade e falta de respeito pelo DEVER DE CIDADANIA para com as vítimas destas vergonhas, nada assumindo para não serem responsáveis pelas mesmas e pelas suas consequências.

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