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"O que se passa nas escolas é grave". Federação pela Vida pede ensino liberto de ideologias

26 out, 2024 - 21:10 • João Malheiro

A FPV reconhece "grande valia" no debate em torno da disciplina da Cidadania e pede um olhar sobre outras matérias escolares.

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A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) reconhece "grande valia" no debate em torno da disciplina de Cidadania e outros conteúdos escolares e aponta que o que se está a passar nas escolas "é grave".

À Renascença, Isilda Pegado, da FPV, considera que há "uma perspetiva administrada nas escolas que é preocupante e violador dos valores ancestrais da nossa civilização", para lá da Cidadania e em disciplinas de Português e Filosofia.

"Os ecos que me chegam são, de facto, distorções que fazem aos movimentos filosóficos e ausência de conhecimentos estruturantes. Os clássicos que deixaram de ser dados, a favor de autores de duvidosa valia", diz, sem apontar casos mais concretos.

Também em comunicado, a FPV apela aos governantes para que, "com seriedade e rigor, tomem as decisões para que sejam proporcionados, em meio Escolar, às novas gerações, saberes e valias científicas para que a paz na Escola seja uma realidade e um bem para todos".

"A Escola deve respeitar os Direitos dos Pais a escolher a Educação dos filhos no que tange a matérias de natureza filosófica, de consciência, ideológicas e Éticas", defende.

O texto enviado à Renascença aponta que o discurso de encerramento de Luís Montenegro no Congresso do PSD chamou atenção à contestação "à chamada ideologia de género e pensamento woke".

"Propõe-se uma nova ordem social com uma nova antropologia que pretende abarcar toda a realidade e toda a organização social. Nessa nova ordem social, o homem será desenraizado da realidade, da família, da história pessoal e social. A ideologia de género, como doutrina que pretende negar a realidade e fazer depender os factos das conceções que cada um tem sobre si e sobre o mundo, abala os alicerces da Civilização Ocidental e do Humanismo", critica a nota.

A FPV refere que o aborto e a eutanásia são sinal da implementação da ideologia de género através de "políticas que negam a Vida intrauterina e a sua inviolabilidade".

No entender da direção da FPV, a ideologia de género "vai contra a constituição portuguesa", por negar a natural dignidade da pessoa, a família, a liberdade de consciência de opção ideológica/filosófica e de religião, a maternidade e paternidade como valores sociais eminentes, o direito à Saúde e à Educação.

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  • luis
    27 out, 2024 limas 11:38
    não é só nas escolas, a comunicação social está cheia de falta de parcialidade.uma vergonha nas noticias,nas entrevistas etc.....

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