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Ventura associa morte de recluso a greve no INEM. Direção de Serviços Prisionais desmente

13 nov, 2024 - 13:20 • Manuela Pires , Liliana Monteiro , João Malheiro , João Pedro Quesado

Direção-geral responsável pelas prisões diz que morte aconteceu ao terceiro dia de internamento do recluso no Hospital de Leiria. Líder do Chega pediu intervenção de Marcelo para forçar a demissão da ministra da Saúde.

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André Ventura associou, esta quarta-feira, a morte de um recluso do Estabelecimento Prisional de Leiria à falta de socorro do INEM. Contudo, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais disse à Renascença que a morte não está relacionada com dificuldades no atendimento.

Segundo o líder do Chega, o jovem recluso faleceu no Hospital de Leiria, algumas horas depois de uma “tentativa de suicídio” e que, “ao fim de 40 minutos sem resposta, os bombeiros decidiram tomar a iniciativa e dirigir por si próprios, o que levou a que uma última tentativa de salvamento tivesse ocorrido”.

No entanto, em resposta à Renascença, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais esclarece que a morte se registou três dias depois do internamento, e que nada teve a ver com dificuldades no atendimento.

“Um recluso do Estabelecimento Prisional de Leiria (jovens) faleceu dia 7 de novembro no Hospital de Leiria, onde se encontrava internado desde o dia 4 de novembro. Daqui resulta que o óbito nada teve a ver com questões respeitantes a atrasos no socorro a vítimas”, afirmou a Direção-Geral em resposta à Renascença.

Durante as declarações aos jornalistas, André Ventura lamentou que Ana Paula Santos se mantenha no cargo, e afirmou que, se o primeiro-ministro “não quiser levar a cargo o esforço” de demitir a governante, Marcelo tem de agir.

“Se isto continuar numa escala de indiferença, o Presidente da República, que foi tão interventivo noutros casos, tem de ter aqui a última palavra”, apontou o deputado.

[notícia alterada às 17h20 para refletir desmentido da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais]

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