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Aguiar-Branco afasta candidatura à Câmara do Porto

26 nov, 2024 - 15:35 • Lusa

"Sou presidente da Assembleia da República e estou disponível a ajudar o meu partido a encontrar o melhor candidato", assegurou.

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O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, afastou esta terça-feira a possibilidade de vir a encabeçar a lista social-democrata à Câmara Municipal do Porto, mas disponibilizou-se para ajudar o PSD "a encontrar o melhor candidato" à autarquia.

"Essa questão não se coloca porque sou presidente da Assembleia da República e já manifestei a disponibilidade para ajudar o meu partido a encontrar o melhor candidato para o Porto", afirmou o presidente do parlamento e ex-ministro à margem da conferência "O Porto da Liberdade".

Questionado sobre a ideia de que é a personalidade mais bem posicionada para liderar a lista do PSD nas eleições à autarquia portuense, agendadas para o próximo ano, Aguiar-Branco reforçou que a questão "não se coloca".

"Sou presidente da Assembleia da República e estou disponível a ajudar o meu partido a encontrar o melhor candidato", assegurou.

No início do mês, em entrevista ao Observador, Aguiar-Branco sublinhou que ser presidente da Câmara do Porto, após deixar o segundo cargo da hierarquia do Estado, não seria "passar de cavalo para burro".

José Pedro Aguiar-Branco regressou à Assembleia da República, cinco anos depois de o ter deixado, como presidente, mas com mandato de apenas dois anos e meio em virtude de um acordo entre o PSD e o PS, que têm o mesmo elegeram o mesmo número de deputados.

O ex-ministro da Justiça foi eleito em outubro de 2005 presidente da Assembleia Municipal do Porto pela coligação "Pelo Porto, uma vez mais" (PSD/CDS), liderada por Rui Rio.

José Pedro Correia de Aguiar-Branco nasceu em 1957, foi deputado entre 2005 e 2019, tendo ocupado o cargo de ministro da Defesa no Governo liderado por Passos Coelho entre 2011 e 2015 e de ministro da Justiça no curto Governo PSD/CDS-PP encabeçado por Pedro Santana Lopes (2003-2004).

Nas legislativas de 10 de março, foi eleito deputado pela coligação AD (que junta PSD, CDS-PP e PPM) como cabeça de lista por Viana do Castelo.

Além de ministro em dois Governos liderados pelo PSD, foi presidente do grupo parlamentar social-democrata na XI Legislatura e vice-presidente do partido de abril de 2008 a março de 2010, durante a liderança de Manuela Ferreira Leite.

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  • Anastácio Lopes
    27 nov, 2024 Lisboa 09:28
    A cidade do Porto e o resto do país dispensa este e qualquer outro político que nunca nos provou ter sensibilidade alguma para com os mais vulneráveis da sociedade, estejam esse cidadãos em que cidade estejam, uma vez ter sido informado da dualidade de critérios imposta ainda hoje pelo Governo à sociedade, que permite a todo e qualquer PSP com 55 anos de idade aposentar-se sem qualquer penalização, e simultaneamente impede todo e qualquer TRABALHADOR DEFICIENTE COM MAIS DE 80% DE INCAPACIDADE DE O FAZER SE NÃO DETER ESSA PERCENTAGEM DE INCAPACIDADE HÁ PELO MENOS 15 ANOS, o que é inadmissível, inaceitável, e intelectualmente desonesto, ser cúmplice desta vergonha nacional para com a camada mais vulnerável da sociedade como os DEFICIENTES sempre o foram. Para assim se comportar nunca o país precisou de políticos da treta que nem ao respeito se sabe dar para com os trabalhadores DEFICIENTES a quem a vida foi madrasta, e que nesta fase da sua vida de mais e maiores apoios necessitam, são assim discriminados negativamente, abandonados pelo Governo e esquecidos pela AR e por este político que teve conhecimento desta vergonha nacional e optou pela cumplicidade e apoio das inércias, inoperâncias e passividades de um Governo que nada fez até hoje para reparar esta desonestidade intelectual, vergonha nacional e o que dizer da imoralidade e injustiça assim impostas a quem mais necessita da sociedade?

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