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Marcelo pede respeito pelas instituições após Chega colocar tarjas no Parlamento

30 nov, 2024 - 23:09 • Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa nunca se referiu diretamente ao partido liderado por André Ventura e também evitou colocar no domínio da legalidade a ação protagonizada pelo Chega antes da votação final do Orçamento do Estado para 2025.

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O Presidente da República pediu este sábado respeito pelas instituições democráticas e bom senso, depois de o Chega ter colocado tarjas no Parlamento, na sexta-feira, em protesto contra o fim dos cortes nos vencimentos dos políticos.

Falando aos jornalistas no final de uma visita ao Banco Alimentar Contra a Fome, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa nunca se referiu diretamente ao partido liderado por André Ventura e também evitou colocar no domínio da legalidade a ação protagonizada pelo Chega antes da votação final do Orçamento do Estado para 2025.

"Em relação às formas de defender as ideias, as pessoas têm de ter em linha de conta o respeito das instituições e o prestígio das instituições", declarou o chefe de Estado.

Numa alusão à colocação de cartazes e tarjas nas janelas do Parlamento pelo Chega, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que "qualquer português percebe, com bom senso, que seria impossível cada vez que há um ponto que é discutível na Assembleia República, numa lei qualquer, ou num Orçamento qualquer, de repente, houvesse campanha eleitoral".

Questionado se o Chega deve ser penalizado por esse ato, o Presidente da República contrapôs que "não é uma questão de legalidade, mas de respeito pelas instituições e, sobretudo, de saber utilizar formas que contribuem para prestigiar as instituições e não desgastá-las".

"E aí o bom senso é fundamental. Esse bom senso é às vezes mais importante do que a mera legalidade. É o bom senso das pessoas que deve comandar para que se recorram a formas de luta que sejam duras, que sejam contundentes, mas que não ponham em causa o prestígio da instituição" completou.

Marcelo Rebelo de Sousa frisou que essa é a sua "opinião em geral" sobre o ato de se afixarem cartazes ou tarjas nas janelas do Parlamento.

"É a minha opinião em geral, pode aplicar-se ao partido A, B, C, D, E. Não é por acaso que isso não aconteceu em parlamentos europeus, genericamente, porque se entende que não é prestigiante", acrescentou.

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  • Jose Lopes
    01 dez, 2024 Póvoa de Varzim 00:03
    Ao ler esta notícia tenho a certeza que o Presidente da República não sabe que se tem que haver respeito pelas instituições, também deve haver respeito pelo Povo Português. Há muitas dezenas de anos que a classe Política deixou de ter respeito por quem os coloca no poder e o Partido do CHEGA somente vem manifestar,o desrespeito que este Governo tem pelos Portugueses.

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