Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Carvalhas, Jerónimo e Raimundo. Renascença entrevista líderes do PCP

04 dez, 2024 - 11:30 • Cristina Nascimento

Em vésperas do congresso do partido, numa entrevista conjunta que será publicada a 9 de dezembro, o atual secretário-geral comunista e os dois antecessores falam sobre o momento do país, do mundo, sobre os desafios políticos e a vida interna do partido. “É um momento único”, justifica o diretor-adjunto de informação, Arsénio Reis.

A+ / A-

A Renascença entrevista, em simultâneo, o atual e os dois antigos líderes do PCP: Paulo Raimundo, secretário-geral comunista, e os seus dois antecessores, Jerónimo de Sousa e Carlos Carvalhas.

A entrevista tem lugar no Forte de Peniche, atual Museu Nacional da Resistência e Liberdade, local de onde há quase 60 anos fugiu um grupo de militantes comunistas, entre os quais Álvaro Cunhal, primeiro secretário-geral do PCP pós-25 de Abril. Na altura, o Forte de Peniche era uma prisão para ativistas políticos contrários ao regime de Salazar.

“O PCP é um partido que faz parte integrante da história da democracia portuguesa e, no ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril, em vésperas do congresso do partido, a Renascença provoca a reflexão sobre o partido, o seu legado e o futuro”, explica o diretor-adjunto de informação da Renascença, Arsénio Reis.

O congresso do PCP realiza-se em Almada nos dias 13, 14 e 15 de dezembro. A entrevista aos três líderes comunistas é publicada a 9 de dezembro.

Arsénio Reis considera que este é um momento certo para ouvir estas “figuras incontornáveis da esquerda portuguesa”.

“Carlos Carvalhas recebeu a liderança do partido das mãos de Álvaro Cunhal, o primeiro secretário-geral do partido na legalidade. Depois sucedeu-se Jerónimo de Sousa, que esteve 18 anos na liderança do PCP, e atualmente o secretário-geral do partido é Paulo Raimundo, que completou agora dois anos de exercício do cargo”, justifica.

A entrevista será conduzida por Susana Madureira Martins, editora de política da Renascença, e Cristina Nascimento, jornalista da Renascença que nos últimos anos tem acompanhado as campanhas eleitorais do partido.

A entrevista será publicada em vários formatos – no site, com som e imagem, na antena e nas redes sociais.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Anastácio Lopes
    04 dez, 2024 Lisboa 15:26
    Mesmo sem conhecer o conteúdo das entrevistas, digo apenas que são três dos políticos que empurraram a população portuguesa para as pobreza e miséria, quando proclamam defender que trabalha, simultaneamente, ao não proporem maiores aumentos para quem menos ganha e menores para quem mais ganha, mas sim aumentos na base da percentagem, que dão a maioria da riqueza gerada pelo país aos que mais ganhas e apenas e só migalhas a todo o resto da sociedade, acabaram por ser corresponsáveis para com as atuais pobreza e miséria reinantes no país. Será que nestes sujeitos não lhes pesa nada na consciência por terem tido estes comportamentos que só os qualifica e descredibiliza, como a todos os outros políticos que nos aplicaram semelhantes propostas de aumentos anuais ou outros? Como qualificar o que estes sujeitos andaram a fazer na política ao longo dos anos quando, no mesmo país em que qualquer PSP com 55 anos de idade se pode aposentar sem ser penalizado, o mesmo país impede todo e qualquer trabalhador DRFICIENTE de o fazer se não detiver pelo menos 80% de incapacidade há pelo menos 15 anos, como se algum ser humano se aguentasse a trabalhar com tâo elevada percentagem de incapacidade durante 15 anos. Só mesmo em Portugal é que temos políticos que assim fingem defender quem trabalha diariamente. O que é que estes políticos fizeram para que trabalhadores DEFICIENTES e LICENCIADOS, não fossem, como ainda hoje o são, vítimas de reais homicídios profissionais, por não evoluírem profissi

Destaques V+