13 dez, 2024 - 21:06 • Cristina Nascimento
Foi o primeiro soar do relógio para as autárquicas. “Ao momento em que realizamos o nosso congresso, estamos a sensivelmente a nove meses das eleições autárquicas em 2025”, anunciou o comunista Ricardo Costa, membro do Comité Central do PCP.
“O tempo não é muito”, alerta, acrescentando é altura de “tomar decisões, criar dinâmicas, prosseguir a intervenção nos órgãos e sobretudo prosseguir na rua”.
Ricardo Costa alertou o congresso para o quadro político no qual o PCP vai enfrentar o desafio eleitoral das autárquicas.
“Tem novas e reforçadas exigências”, disse, considerando que, “em 2021, um conjunto de forças políticas não tinham ainda as condições criadas para um alargamento das suas candidaturas”. Um alerta que ficou sem identificação dessas forças política, mas que encaixa, por exemplo, no Chega.
Apesar de identificar dificuldades, Ricardo Costa identifica também o que considera ser pontos fortes a favor do PCP.
“Se os tempos que vivemos são exigentes, a experiência, a confiança e o trabalho para os enfrentar também não nos faltam”, assegurou.
Na primeira intervenção exclusivamente dedicada ao tema das autárquicas, este dirigente deu a tónica para aquilo que considera ser a estratégia a seguir: aposta na proximidade.
“Estamos e vamos continuar e vamos reforçar a nossa presença junto das populações ouvindo para aprender, estando lá para conhecer melhor, intervindo para resolver. Vamos para a rua intervir em cada problema, do mais pequeno ao maior, dinamizar a luta para alcança uma vida melhor para as populações”, rematou.