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XXII Congresso do PCP

​Ucrânia. PCP já assumiu que não fez tudo bem. O que se diz no Congresso?

14 dez, 2024 - 18:18 • Cristina Nascimento

Uma das delegadas do congresso alinha com o secretário-geral do partido e reconhece que o partido pode sempre fazer diferente, mas outra defende que não se podia dizer simplesmente “estamos contra isto”.

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“Paz Sim, Guerra Não”. As palavras de ordem fazem-se ouvir muitas vezes nas iniciativas do PCP, e o congresso não foi exceção.

O partido procura ir deixando inequívoco que é pela paz, seja no Médio Oriente, seja na Ucrânia, seja em qualquer geografia. Porventura, pesará o que o partido já assumiu. Quando a Rússia invadiu a guerra na Ucrânia, a comunicação do partido terá falhado e o partido não terá feito tudo ao seu alcance para diminuir perceções erradas.

A Renascença quis saber o que pensam os delegados no congresso.

“Eu acho que a nossa posição foi sempre clara, tínhamos era que ler o que estava lá verdadeiramente escrito”, começa por dizer Elsa Paixão.

Questionada sobre se o problema terá sido uma mensagem que não foi bem recebida, Elsa não assina por baixo.

“Não, numa situação destas que não começou naquela altura em concreto, em que a Rússia, invadiu, digamos assim, a Ucrânia, que tem muitos anos de história para trás, a gente não podia dizer só ipsis verbis ‘estamos contra isto’, tivemos que pôr os pontos nos i's”, justifica.

Deixamos Elsa à espera de um café na zona exterior do Complexo Municipal de Almada onde decorre o congresso e puxamos conversa com outra delegada.

Margarida Chalupa reconhece que “o partido pode sempre fazer alguma coisa diferente” e que é para ver o que corre menos bem que estão no congresso, para “discutir e continuamos a tentar perceber como passar a mensagem, não só nesse assunto, mas em vários assuntos”. No entanto, Margarida acha que a questão da comunicação “não é uma questão isolada.

Ao pé de Margarida está Madalena Castro. O que precisa o partido fazer para, de uma vez por todas, clarificar o que o PCP defende sobre a Guerra na Ucrânia?

“Talvez um esforço constante e coletivo de melhorar a comunicação e às vezes é sentarmo-nos com os nossos amigos, colegas, colegas de trabalho e discutir coisas política, questões internacionais, questões nacionais, tentarmos ao máximo ser o mais claro que consigamos em relação a tudo o que acontece no mundo”, sugere.

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  • Danos em cima
    14 dez, 2024 De danos 20:58
    Controle de danos que acrescenta mais danos ao estrago já feito. Isto é o PCP

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