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Congresso PCP.

Américo Aguiar salienta importância de os partidos estarem próximos das pessoas

15 dez, 2024 - 16:41 • Lusa

O bispo de Setúbal admitiu que poderá também comparecer num congresso do Chega ou do BE..

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O bispo de Setúbal, Américo Aguiar, afirmou que esteve presente este domingo no congresso do PCP pela importância de os partidos estarem próximos das pessoas e admitiu que poderá também comparecer num congresso do Chega ou do BE.

Interrogado pelos jornalistas se teme que possa ficar conhecido como "bispo vermelho", tal como D. Manuel Martins, bispo de Setúbal na década de 80, o cardeal Américo Aguiar desvalorizou essa perspectiva.

"Estou aqui, hoje, como amanhã poderei estar no congresso do Chega, do PSD, do PS, do Bloco de Esquerda, da Iniciativa Liberal ou do PAN. Acho que não esqueci nenhum", respondeu. Porém, dos partidos com representação parlamentar, esqueceu-se de mencionar o Livre.

Para o bispo de Setúbal, "tudo aquilo que signifique proximidade em relação aos problemas reais das pessoas, das famílias e dos trabalhadores, independentemente do partido", merece o acompanhamento por parte da Igreja Católica.

"Estamos juntos e fazemos caminho. O que é importante é que todos os partidos tenham uma linguagem que se aproxime dos verdadeiros problemas de cada português", sustentou.

Essa proximidade, frisou o bispo de Setúbal, é fundamental para que, depois, não haja "queixas de notícias falsas ou de desvios ideológicos".

"Situações que possam acontecer por as pessoas não entenderem aquilo que é a mensagem que os partidos têm para transmitir", apontou, antes de deixar uma mensagem dirigida aos jovens.

"Precisamos que os jovens se empenhem e se disponibilizem para a cidadania, também na vida dos partidos, de todos os partidos", acrescentou.

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  • Anastácio Lopes
    17 dez, 2024 Lisboa 16:20
    Que maior aberração do que esta afirmação não conhelo, o que me leva a concluir que quem a fez, o fez por ignorância ou para agradar a algum partido político, pois se fosse como afirma, perguntem aos portugueses quantos foram os políticos que lhes perguntaram se têm fome ou cede, usando essa proximidade para o fazerem. Nem os autarcas o fazem muito menos os deputados ou governantes. Sugiro ao mentor desta afirmação que se preocupe com a igreja pois é por ela que assumiu as responsabilidades que tem e deixe a política para os políticos.

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