15 dez, 2024 - 12:58 • Tomás Anjinho Chagas
Paulo Raimundo, atual líder do PCP, considera que o partido cumpriu os seus objetivos durante o congresso desse fim-de-semana e apontou: "Aqui analisámos a evolução da situação internacional e nacional; alargámos a compreensão do quadro em que intervimos e a dimensão da ofensiva ".
Palavras do secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, no encerramento do XXII Congresso comunista, que decorreu entre sexta-feira e este domingo em Almada.
Em jeito de balanço, Raimundo assume que "a situação que enfrentamos é de grande exigência, o inimigo tem muita força, e muitos meios", mas pede ao partido para se manter junto.
"Este não é o momento para desânimos, e aos que perdem a esperança, lhes dizemos: olhem para este Congresso, confiem neste Partido", pediu o líder comunista.
Como é habitual nestes discursos do PCP, o secretário-geral comunista lançou os próximos meses, prometendo que o partido vai participar numa manifestação pela paz no dia 18 de janeiro
"Tomar a iniciativa, sem nenhuma hesitação, pela Paz e contra a guerra", afirmou o líder do PCP.
Numa ótica de confrontação de eles vs nós, Paulo Raimundo voltou a deixar recados para fora.
"Quem achava que vínhamos ao XXII Congresso para carpir mágoas, mais uma vez se enganou. Quem esperava que confundíssemos resistência com desistência, encontrou aqui um Partido consciente do terreno que pisa, das dificuldades e do exigente quadro que o nosso povo enfrenta, mas que aqui está, a resistir".
Paulo Raimundo promete que o PCP não se vai ajoelhar perante os "interesses do grande capital".
"Este não é mais um partido do Capital, desses já há muitos, este é, com orgulho o Partido do Trabalho", sublinhou o secretário-geral comunista.
[notícia atualizada às 13h36]