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Marcelo diz a Montenegro que solidariedade institucional "não é suficiente"

18 dez, 2024 - 11:37 • Lusa

Na sua primeira sessão de cumprimentos natalícios desde que tomou posse, Montenegro disse que "tem sido um privilégio interagir com a Presidência da República e, em especial, com o senhor Presidente da República".

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Marcelo quer "cooperação estratégica" com o Governo
Marcelo quer "cooperação estratégica" com o Governo. Reportagem de Manuela Pires

Marcelo deixou um recado ao Governo PSD/CDS, partindo da atual conjuntura mundial, que caracterizou como extremamente complexa: "Solidariedade institucional é importante, mas não é suficiente. Tem de haver no presente cooperação estratégica".

O primeiro-ministro definiu a relação com o Presidente da República como de "solidariedade estratégica e cooperação produtiva", e considerou que as suas conversas com Marcelo Rebelo de Sousa "têm sido imprescindíveis" na atividade do Governo.

Luís Montenegro apresentou cumprimentos de boas festas do Governo a Marcelo de Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, onde chegou de autocarro com todos os ministros, vindo diretamente da reunião do Conselho de Ministros.

Marcelo considerou que Governo está em contrarrelógio desde que iniciou funções há oito meses, com o primeiro-ministro a procurar estar em todo o lado, numa conjuntura internacional difícil que exige cooperação estratégica.

"Foram oito meses de corrida em contrarrelógio por parte deste Governo. Sabe que um dia perdido pode ser irrecuperável", declarou o chefe de Estado, depois de Luís Montenegro lhe ter falado em solidariedade estratégica, cooperação produtiva e forte relação institucional e pessoal.

De acordo com o Presidente da República, o primeiro-ministro, nestes meses, tem procurado "estar em toda a parte ao mesmo tempo", algo que considerou invulgar para quem tem funções executivas.

Na sua primeira sessão de cumprimentos natalícios desde que tomou posse como primeiro-ministro, em 02 de abril, o chefe do Governo disse que "tem sido um privilégio interagir com a Presidência da República e, em especial, com o senhor Presidente da República".

"As conversas que temos mantido, os encontros que temos realizado, as reflexões que temos trocado têm sido imprescindíveis", considerou.

O primeiro-ministro sintetizou em dois eixos a relação entre São Bento e Belém: "Uma solidariedade estratégica e uma cooperação produtiva".

"Temos estado juntos a pensar e a realizar análises prospetivas para o país e na procura de resultados", considerou.

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