19 dez, 2024 - 20:02 • Tomás Anjinho Chagas
Joaquim Miranda Sarmento, ministro de Estado e das Finanças, lembra que o desconto nos combustíveis "é temporário e teria sempre de ser revertido". Ou seja, o Governo vai mesmo aumentar o imposto sobre todos os produtos petrolíferos e energéticos (ISP ), mas essa subida vai ser compensada pela descida da taxa de carbono.
"No dia 1 de janeiro, haverá uma alteração que será neutra do ponto de vista dos preços, carga fiscal e permitirá ao país resolver um diferendo com a Comissão Europeia", explicou Joaquim Miranda Sarmento esta quinta-feira, no Parlamento.
Por outras palavras, o ministro assegura que o preço do gasóleo e da gasolina vai manter-se igual no início do próximo ano. "Preço a 1 de janeiro vai ser igual a 31 de dezembro", vinca. O que vai mudar é o "mix" dos vários impostos cobrados nestes produtos, o ISP aumenta e a taxa de carbono desce.
Ainda assim, Joaquim Miranda Sarmento, assume que o governo está a descongelar os impostos sobre os combustíveis. "Entendemos que o desconto deve ser revertido", sublinha, depois de lembrar que quando foi congelado, a medida era "temporária".
Nos últimos meses o preço do barril do petróleo tem descido, mas o executivo da AD tem descongelado este imposto que reduziu para fazer face ao pico de inflação que fez disparar os preços do gasóleo e da gasolina depois da invasão russa à Ucrânia.