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Saúde

Médicos e Governo sem acordo salarial, mas "posições estão muito próximas"

23 dez, 2024 - 20:30 • Lusa

Segundo Nuno Rodrigues, "já há aproximação" em termos das normas de organização do trabalho médico, faltando consensualizar os aumentos salariais para certas categorias, como as dos médicos internos e dos assistentes graduados.

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A reunião negocial desta segunda-feira entre o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o Governo sobre a grelha salarial terminou sem acordo, mas "as posições estão muito próximas", disse à Lusa fonte sindical.

"Ainda não há acordo, mas as posições estão muito próximas", afirmou o secretário-geral do SIM, Nuno Rodrigues, no final da reunião, no Ministério da Saúde, em Lisboa, adiantando que uma reunião negocial final está agendada para a próxima segunda-feira.

Segundo Nuno Rodrigues, "já há aproximação" em termos das normas de organização do trabalho médico, faltando consensualizar os aumentos salariais para certas categorias, como as dos médicos internos e dos assistentes graduados.

O secretário-geral do SIM sublinhou que, em termos de grelha salarial, "o acordo não vai ser uniforme para todos os médicos" que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os aumentos serão faseados.

Em "alguns casos", como na categoria de assistente graduado sénior, em que há consenso, o aumento será na ordem dos 10%, acima dos 5% propostos pelo Governo para a generalidade dos médicos.

O SIM tem recusado a proposta de aumento salarial de 5% apresentada pelo Ministério da Saúde alegando que está a uma "distância muito considerável" dos 15% que reivindica.

No final de 2023, o SIM chegou a um acordo intercalar com o anterior Governo (PS) para um aumento de 15% dos salários dos médicos do SNS em 2024.

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