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CDS em "concordância" com Marcelo diz que é fundamental haver triunfo do bom senso

02 jan, 2025 - 00:14 • Lusa

Numa reação à mensagem do chefe de Estado, o vice-presidente do CDS Telmo Correia registou "sobretudo concordância" e considerou um "estímulo positivo" as afirmações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a necessidade de bom senso.

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O vice-presidente do CDS manifesta concordância com a mensagem de Ano Novo do Presidente da República e considera que em Portugal "é fundamental que haja um triunfo do bom senso", que é uma "derrota dos radicalismos".

Numa reação à mensagem do chefe de Estado, o vice-presidente do CDS Telmo Correia registou "sobretudo concordância" e considerou um "estímulo positivo" as afirmações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a necessidade de bom senso.

"No nosso país, é fundamental que haja um triunfo do bom senso, porque o triunfo do bom senso é a derrota dos radicalismos e nós no CDS não confundimos" aquilo que são "as preocupações do povo e aquilo que é popular" com aquilo "que é o populismo", apontou.

"Precisamos que o bom senso que nos levou a reforçar a solidariedade institucional e até a cooperação estratégica entre órgãos de soberania, nomeadamente Presidente da República e primeiro-ministro, prossiga, e que nos levou também a aprovar os orçamentos 2024 e 2025, continue a garantir estabilidade, previsibilidade e respeito cá dentro e lá fora", afirmou hoje Marcelo Rebelo de Sousa na tradicional mensagem de Ano Novo, a partir do Palácio de Belém.

No plano nacional, "2024, o ano que agora terminou, foi um ano de mudança, foi um ano do fim de um longo ciclo socialista e o início de um novo ciclo para Portugal", em que "foi possível resolver problemas que se iam acumulando, problemas com profissionais de saúde, problemas com os professores que estavam mais focados na contestação do que em ensinar, problemas com os militares que tiveram uma séria valorização, problemas com as forças de segurança, e isso foi muito importante que se tivesse resolvido e criado pacificação, vontade e colaboração para ser possível para dar segurança aos portugueses", sintetizou Telmo Correia.

Agora, "2025 será o ano em que iremos desenvolver o trabalho que foi feito e em que iremos mais longe nesse mesmo trabalho. O Presidente da República disse - e eu estou de acordo - que tem confiança nos portugueses", sublinhou.

Telmo Correia lembrou que, tal como para Marcelo Rebelo de Sousa, também para os democratas-cristãos "o combate à pobreza, as desigualdades, são sempre uma preocupação fundamental". .

Contudo, "o que nos distingue de outros é que nós consideramos que para podermos fazer mais justiça, para podermos distribuir, primeiro é preciso criar essa riqueza", pelo que "temos de ter um foco na criação da riqueza para depois podermos fazer mais justiça social", referiu.

A palavra-chave para este ano, sublinhou, recordando uma afirmação do primeiro-ministro, "é investimento".

Nesse sentido, "é preciso investir mais" para ter uma economia "mais competitiva", para gerar mais riqueza, fazer "mais justiça", para que "os jovens fiquem em Portugal", defendeu.

Por outro lado, "precisamos de investimento e de mão de obra qualificada para trabalhar esse investimento e aqui quero lembrar um aspeto que é muito importante: precisamos de uma imigração regulada por contraposição a tudo o que aconteceu antes, e precisamos, como o CDS sempre diz, de rigor na entrada, mas de humanismo na integração das pessoas que o país precisa para nos ajudar a atingir esse mesmo desenvolvimento", acrescentou Telmo Correia.

No plano internacional, "para o CDS que é e também sempre foi um partido profundamente europeísta e também um partido atlantista, a chamada de atenção do senhor Presidente da República para a necessidade de aprofundamento da Europa, para a necessidade de participação europeia e para a necessidade de restabelecimento de uma forte relação transatlântica, de uma forte relação com os Estados Unidos da América é muito importante".

Por fim, Telmo Correia valorizou os "aspetos e as referências" que o Presidente da República fez "à democracia e à valorização da democracia".

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