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Caso dos E-Mails

Tribunal rejeita providência cautelar do Benfica. FC Porto pode revelar emails

13 out, 2017 - 16:46

O director de comunicação do FC Porto pode continuar a revelar os alegados e-mails das águias, como tem feito no Porto Canal. "O polvo começa a perder força."

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O Tribunal Cível do Porto rejeitou a providência cautelar do Benfica, que tinha o objectivo de impedir o FC Porto de divulgar mais e-mails, no programa "Universo Porto da Bancada", do Porto Canal. Em reacção, Francisco J. Marques, director de comunicação dos dragões, prometeu continuar a lutar pela verdade desportiva.

Em Setembro, os encarnados avançaram com uma providência cautelar ao clube rival, por forma a impedi-lo de continuar a divulgar alegados e-mails comprometedores. Esta sexta-feira, a decisão do tribunal foi conhecida: os dragões podem prosseguir com a sua demanda.

Explicando que a concorrência desleal, argumento legal usado pelas águias, pressupõe sempre "a existência de concorrência entre empresas na luta pela captação e fidelização de clientela por forma a poderem expandir a sua actividade e ganhar e manter a quota de mercado", o tribunal considera que "não é concebível uma transferência de adeptos ou sócios de um clube para o outro".

Danos de patrocínio invalidados

No pedido de providência cautelar, o Benfica alegou, também, possíveis danos reputacionais e nos acordos de patrocínio, provocados pelo caso. O tribunal rejeitou esse argumento, entendendo não existir "qualquer facto que indicie, ou de onde se possa retirar a possibilidade, o potencial dano dos patrocinadores fazer cessar o seu patrocínio".

O Tribunal Cível do Porto ressalvou, de resto, ter analisado o caso apenas da perspectiva do argumento apresentado pelas águias, eventual concorrência desleal, pelo que as "alegadas ilicitudes na obtenção dos elementos", dados que poderão ter "relevância em sede penal", não o têm em "sede do instituto da concorrência desleal".

Desta forma, o FC Porto e o seu director de comunicação, Francisco J. Marques, podem continuar a divulgar os e-mails, nos mesmos moldes em que o têm feito, até agora.

O "homem-forte" da comunicação azul e branca reagiu no Twitter: "O polvo começa a perder força. O caminho é continuar a desmascarar a farsa. Por um futebol limpo."

Comentários
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  • M.F.
    14 out, 2017 Viana do Castelo 01:58
    Qual polvo???
  • José Silva
    13 out, 2017 Paço de Arcos 22:37
    Querem fazer-me de atrasado mental...eh eh eh. Na segunda divisão vai ser um descanço.
  • MAMM
    13 out, 2017 Lisboa 22:05
    Esperava se q um Tribunal pedi se os e-mails em vez de autorizar a sua divulgacão selectiva. Lamentavel!
  • F.M
    13 out, 2017 GAIA 21:52
    FRANCISCO J. MARQUES,COMO PORTISTA CONGRATULO-ME POR PODERMOS CONTINUAR A SABER ATRAVÉS DOS EMAILS,A SINFLUÊNCIAS E MENTIRAS DO FUTEBOL PORTUGUÊS .O POLVO ESTÁ A DESMEMBRAR-SE. ESPERO, QUE TODOS OS JUIZES TENHAM CORAGEM DE DEFENDER A VERDADE DESPORTIVA. PORTO- 1 BENFICA- 0. SAUDAÇÕES DESPORTIVAS.
  • Juíz Vermelho
    13 out, 2017 Catedral da Luz 20:46
    Um juíz reconhecidamente adepto do fêquêpê, e um tribunal do Porto... quem pôs a providência cautelar, foi naif ao pensar que se ia fazer Justiça! Não só têm de resolver o contrato com a Empresa de Segurança Informática que deixou os hackers tripeiros invadir os nossos servidores, como recorrer de imediato desta decisão e levantar um incidente de suspeição do Juíz.
  • Manuel
    13 out, 2017 Moura 18:41
    Menos um tentáculo no polvo, aos poucos vai perdendo a força .
  • PAULO
    13 out, 2017 PORTO 17:33
    A Expressão " tribunal considera que "não é concebível uma transferência de adeptos ou sócios de um clube para o outro" , deve ser para BURROS . O que está em causa é um clube sabendo as condições em que determinado patrocínio ( vulgo publicidade ) foi "negociado" com determinado cliente ( neste caso clube ) , possa tirar proveito dessa mesma INFORMAÇÃO !!! Caso o Benfica não tenha também explorado a vertente VIOLAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA , acho que fez mal .Aguardemos pelo 2º round , visto supor que o recurso não ser analisado pelo juiz que assumiu ser portista .

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