10 jan, 2016 - 22:53
A candidata presidencial Maria de Belém garantiu, em Almeirim, que vai dar uma atenção muito importante às mulheres que, em épocas de crise, têm mais dificuldades em encontrar emprego e auferem de remunerações mais baixas.
No primeiro dia oficial de campanha, Maria de Belém Roseira disse que, como mulher, é também capaz de interpretar melhor as "dificuldades acrescidas" que as crises representam para as mulheres, do que qualquer candidato homem que se apresenta a estas eleições.
Por isso, fez questão de chamar a atenção especificamente para este problema, já que, segundo frisou, as mulheres são quem tem mais dificuldades em se empregar e quando se empregam têm contratos mais precários e remunerações mais baixas.
E isto apesar da Constituição consagrar a igualdade de remuneração entre homens e mulheres.
"Estamos aqui para dizer bem alto que essas injustiças têm que acabar porque não são dignificantes, não são aceitáveis e é preciso uma voz forte na Presidência da Republica para dar alento para que estas questões não sejam aceitáveis", sublinhou durante um discurso numa sessão que juntou apoiantes e simpatizantes em Almeirim, distrito de Santarém.
Na sua agenda, garantiu, encontra ainda espaço para uma atenção aos mais vulneráveis, como as crianças necessitadas, referindo que é preciso reunir "todas as forças disponíveis" para "acabar com este flagelo".
Haverá ainda, frisou, uma "especial sensibilidade em relação ao que se tem passado no mundo do trabalho", defendendo que não se pode enfraquecer o vínculo laboral entre os trabalhadores e as empresas.