11 jan, 2016 - 23:29
Maria de Belém Roseira foi questionada sobre como pretende promover a proximidade com os cidadãos. Rejeitando comparações com os Roteiros de Cavaco Silva, nem com as Presidências Abertas de Mário Soares, a candidata respondei terá um estilo próprio.
“Cada pessoa exercerá o cargo de Presidente da República com a sua individualidade. Portanto, aquilo que se fará é aquilo que estiver ajustado a cada momento. Eu não vou dizer que vou repetir um modelo ou outro. Com certeza que faria as coisas à minha maneira, como sempre fiz.”
A candidata socialista não apoiada pelo próprio partido na primeira volta falava após uma visita à empresa que gere o Alqueva, um bom exemplo do Portugal de sucesso que Belém quer mostrar na campanha.
“Por vezes, uma cultura nacional em que só tem viabilidade o que corre mal e não o que corre bem. Eu gosto muito de valorizar o que corre bem, porque nos anima, aumenta e melhora as nossas energias, melhora a confiança em nós próprios e no futuro e acho que o Presidenta da República tem um papel importante no sentido de promover a auto-estima e as energias que essa auto-estima proporciona”,
Logo a seguir ao bom exemplo da EDIA, Maria Belém visitou uma creche em Évora que cuida de crianças em risco, muitas delas vítimas de abusos sexuais.
A candidata defende que o papel do Presidente da República também é "dar conhecimento" do trabalho que estas organizações fazem no apoio a crianças, jovens, a mulheres vítimas de violência doméstica ou a famílias com problemas económicos e sociais.
É importante prevenir os casos de risco e o agravamento dos problemas, disse a antiga ministra da Saúde.