12 jan, 2016 - 14:14 • Susana Madureira Martins
A visita ao Instituto de Oncologia (IPO) do Porto é apenas uma visita para conhecer a instituição e não há cá comentários da candidata a outros temas. Aqui só se fala de saúde, mas só de alguma, porque questionada sobre o que acha da decisão do Ministério em anular a passagem de dois hospitais para as misericórdias, Maria de Belém recusa comentar.
“Acho que é uma matéria para ser tratada entre o Governo e a União das Misericórdias. Como candidata presidencial não me vou pronunciar sobre isso. Não me vou imiscuir numa decisão cujos fundamentos desconheço. Não sei se a União das Misericórdias entrou já em contacto com o ministro ou não e portanto não vou proferir opiniões sobre contornos de decisões cuja fundamentação desconheço”, disse.
Como também recusa dizer o que quer que seja sobre o diploma do PS sobre a redução das 35 horas que prevê só entrar em vigor em Julho: “É matéria de governação, é matéria de compromisso assumido pelo Governo com outras forças partidárias e não vou comentar, evidentemente. Um candidato a presidente da República não tem de opinar sobre tudo e todas as coisas, designadamente quando são matérias de governação. Temos de respeitar a separação de poderes”, insiste.
E sobre o posicionamento de Marcelo Rebelo de Sousa à esquerda da direita, alguma coisa a dizer? “Não comento declarações de outros candidatos. A área em que me situo já disse várias vezes qual é.”