14 jan, 2016 - 22:37
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Um eventual incumprimento da meta do défice provocado pela intervenção no Banif não preocupa o candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa.
O candidato com recomendação de voto do PSD e do CDS considera, em declarações aos jornalistas em Torres Vedras, que o imbróglio orçamental é de carácter extraordinário.
“Em rigor, não é um problema de gestão normal, é um problema excepcional, que não se esperava que existisse. Portanto, não vamos agora entrar, não digo em pânico ou em juízo negativo ou em preocupação injustificada. Houve que intervir no caso Banif, não havia com não intervir. Isto tem esta consequência que se espera que seja excepcional.”
Neste quinto de campanha Marcelo Rebelo de Sousa visitou o Campus Neurológico Sénior de Torres Vedras.
O candidato comentou a possibilidade do Orçamento do Estado para 2016 cair nas mãos do próximo Presidente da República. O Governo vai enviar um esboço para Bruxelas na próxima semana.
Marcelo Rebelo de Sousa considera que pode haver “aceleração dos prazos” no Parlamento e considera desejável para Portugal ter um Orçamento em vigor mais rapidamente.
“Tudo o que seja acelerar [o Orçamento] é bom, porque entra em aplicação mais cedo. Veremos se vai ou não para às mãos do novo Presidente, que tomará posse a 9 de Março. Se os portugueses me derem o voto, o Presidente fará tudo, os possíveis e os impossíveis, para que o Orçamento tenha pés para andar. Agora, vamos esperar para ver”.