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Sampaio da Nóvoa. “Todos são bem-vindos a esta causa"

17 jan, 2016 - 00:48

Candidato presidencial quer ser um “Presidente verdadeiramente novo, que represente um corte com o passado, que não hesite na defesa da Constituição”.

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O candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa renovou, ao sétimo dia de campanha eleitoral, as "boas vindas" a "militantes e simpatizantes" socialistas e "de outros partidos" que diariamente têm, disse, aderido à sua candidatura a Belém.

"Todos são bem-vindos a esta causa, a esta onda que todos os dias cresce. Renovo por isso as boas vindas, a todos os cidadãos independentes, a todos os militantes e simpatizantes socialistas e de outros partidos que diariamente se vêm juntando a nós. A vossa adesão espontânea e genuína honra-nos e dá-nos força e o entusiasmo que têm feito desta campanha", vincou, num comício esta noite em Viana do Castelo.

Para Nóvoa, a adesão de pessoas de várias áreas surge porque a sua candidatura não se desvia do "essencial" e "esse essencial passa pela necessidade de um Presidente verdadeiramente novo, que represente um corte com o passado, que não hesite na defesa da Constituição, que não seja um obstáculo à mudança democraticamente sufragada", declarou, numa referência implícita ao ainda chefe de Estado, Cavaco Silva.

O minhoto, nascido em Valença, lembrou a sua experiência como reitor e falou da fusão, que comandou, das duas maiores universidades de Lisboa.

E foi claro: "Não sei em que mundo é que uma medida como essas, era eu reitor, não é um ato político e não revela uma capacidade de negociação, promoção de pontes e compromissos, de transformação de realidades antigas em projectos inovadores e com maior potencial".

Nesse sentido, asseverou que se apresenta como é nesta candidatura: como um "servidor público, um promotor de diálogos e de compromissos".

"Se julgam que é difícil colocar dois políticos de acordo, garanto-vos que só pensam isso porque não conhecem muitos professores universitários", frisou ainda perante a plateia que não lotou o grande auditório do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

O candidato a Belém voltou a insistir no "novo tempo" que Portugal vive, de "uma nova cultura de compromisso e diálogo" político, e declarou que o chefe de Estado tem, nesta fase, um papel essencial: "Deve ser capaz de interpretar este tempo e de agir como um moderador imparcial, um construtor de pontes, alguém que traga confiança e estabilidade à função presidencial", realçou.

E prosseguiu: "Está em cima da mesa a realização de uma escolha democrática sobre os valores que queremos que o próximo Presidente da República sustente e proteja. A defesa da Constituição, do Estado Social e da promoção da igualdade são a base da minha visão do exercício da função presidencial.

No Minho, onde nasceu e onde hoje passou o dia em campanha, António Sampaio da Nóvoa deixou um "compromisso" aos que o escutavam: "Quero ser o vosso Presidente, não esquecendo nunca que não deixarei por isso de ser um de vós, um de nós, um minhoto que percorreu todo o país falando com os seus cidadãos, os seus concidadãos, um cidadão Presidente, ao serviço de todos os cidadãos e cidadãs".

Na plateia, a ouvir Sampaio da Nóvoa, estavam figuras da área socialista como o ministro Vieira da Silva, que interveio na sessão, o deputado do PS e director de campanha do antigo reitor, Pedro Delgado Alves, o líder da Juventude Socialista (JS), João Torres, ou a deputada Sónia Fertuzinhos.

Para domingo, o candidato tem marcado um almoço-comício em Lisboa, onde são esperadas mais de 1600 pessoas para escutar as suas palavras e as do antigo Presidente da República Jorge Sampaio.

De tarde, Nóvoa segue para os Açores onde fica até segunda-feira.

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