18 jan, 2016 - 12:13
No dia em que a campanha eleitoral entra na segunda semana, Cândido Ferreira lamenta na Renascença ter passado ao lado do apoio do Partido Socialista.
“O partido aparece sem referências e há muitos militantes que apoiam e queriam apoiar a minha candidatura, mas como não sou pau mandado de ninguém nem defendo os interesses do partido - defendo os interesses do povo português -, logicamente passei ao lado desses apoios que seriam fundamentais para vencer Marcelo Rebelo de Sousa”, explica o candidato, acrescentando que que ele é “que seria a pessoa da esquerda capaz para defrontar e bater” o professor.
Em directo no noticiário volta a falar sobre Maria de Belém, considerando que a sua rival tem sido “muito mal tratada” pelos socialistas. Sem querer alongar-se nos comentários, Cândido Ferreira considera a antiga ministra “uma fraca candidata do PS, dadas as fragilidades que teve enquanto presidente da Comissão de Saúde da Assembleia da República e, ao mesmo tempo, em funções privadas na mesma área em empresas, que estavam a desmantelar o Serviço Nacional de Saúde”.
Questionado sobre os fundamentos para a suspeição lançada em torno da vida académica de Sampaio da Nóvoa, Cândido Ferreira garante que tem em seu “poder um documento da própria Escola Superior de Teatro e Cinema que diz que o curso de 1976 não confere licenciatura, ao contrário daquilo que o professor profusamente tem vindo a difundir nas biografias que tem publicado”.
“Neste momento, é um problema do professor Sampaio da Nóvoa, do Ministério da Educação e dos portugueses, já não é comigo”, remata.
A Renascença realiza esta segunda e terça-feira uma série de pequenas entrevistas aos candidatos à Presidência da República. Paulo Morais, Maria de Belém Roseira, Cândido Ferreira, Jorge Sequeira e Marisa Matias são os primeiros a ser ouvidos.