24 jan, 2016 - 20:40
O candidato Jorge Sequeira destaca a descida dos candidatos apoiados pelos partidos de esquerda e a “votação excepcional” de Marcelo Rebelo de Sousa.
“O professor tem uma votação excepcional, não andou a pedir apoio aos partidos, tentou-se desvincular dos partidos que o suportam, o que também lhe dá um enorme mérito a ele.”
“Honestamente, se quisesse ter um lampejo de sonhador e de irrealismo e nos meus sonhos mais profundos sempre pensei ter mais, honestamente que sim, mas tendo os pés bem assentes na terra e, sendo um `optimista`, um optimista, mas realista, não sendo eu um actor da cena política nacional, muito dificilmente teria muito mais do que aquilo que neste momento se perspectiva”, disse ao reagir aos primeiros resultados que o colocavam em último lugar.
Jorge Sequeira considerou “realista dizer” que irá ficar em “último ou penúltimo” lugar, mas sublinhou que teve uma vitória “na medida em que [começou] do zero”.
“Enquanto outros partidos começaram com pontuações elevadas e têm vindo a descer, eu sem ter partido nenhum comecei do zero, se tiver 0,3% há claramente uma subida. Isto é uma análise crua e não subjectiva. Claro que aqui eu e o doutor Cândido Ferreira disputaremos seguramente o penúltimo e o último lugar”, declarou Jorge Sequeira na Junta de Freguesia de Ramalde, no Porto.
Ainda antes de serem conhecidas as primeiras projecções às 20h00, Sequeira admitiu não ser “propriamente a pessoa mais conhecida da sociedade civil” e que “não poderia ser o super-homem que ia mudar esta história, porque se assim fosse ganharia as eleições hoje, coisa que provavelmente não acontecerá, como é sabido”.
As projecções da SIC e da TVI apontam para a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa nas eleições presidenciais de hoje, enquanto a sondagem da RTP não exclui uma segunda volta, com um intervalo entre 49% e 54% dos votos.