Pelo menos 250 pessoas, quase exclusivamente cristãos, foram capturadas pelo autodenominado Estado Islâmico na localidade de Al Quariatain, centro da Síria, que foi tomada na quinta-feira, segundo uma organização não-governamental local.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) sublinhou que se desconhece o paradeiro destes prisioneiros, entre os quais há 19 menores e 45 mulheres, além de 11 famílias.
Algumas destas pessoas foram capturadas pelos extremistas no mosteiro de Mar Elian, nesta povoação. Os raptados são todos da etnia assíria e membros da Igreja Siríaca Ortodoxa ou da Igreja Siríaca Católica. Há dez dias, o abade deste mosteiro, Jack Murad, foi sequestrado por um grupo de homens armados. A diocese Siríaca Ortodoxa de Homs já emitiu um comunicado a pedir orações e apoio para a libertação dos raptados.
Os jihadistas expulsaram, na quinta-feira, as forças do regime sírio que controlavam Al Quariatian, localizada na província de Homs. Esta cidade é importante porque está nas imediações de uma estrada que une a parte oriental de Homs com o leste da região de Al Qalamun, na periferia de Damasco.
O Estado Islâmico avançou em Maio pelo leste de Homs, onde tomou várias localidades, como a cidade de Palmira, que tem ruínas incluídas na lista de património da humanidade da UNESCO.
O Estado Islâmico proclamou, em final de 2014, um califado no norte da Síria e Iraque, onde controla vastas partes do território.
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