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Vaticano já acolheu uma família de refugiados

18 set, 2015 - 14:03 • Aura Miguel

A família, composta por um casal e dois filhos, é cristã e fugiu de Damasco por causa da guerra civil da Síria, que já dura há mais de quatro anos.

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Uma família da Síria já está a viver no Vaticano.

Pai, mãe e dois filhos moram num apartamento perto de São Pedro e estão a ser apoiados pelos paroquianos de Santa Ana – a paroquia da pequena igreja, mesmo ao lado de uma das fronteiras do Vaticano.

O Papa Francisco tinha referido, na entrevista exclusiva à Renascença, que as duas famílias já estavam identificadas. Esta sexta-feira um comunicado da Santa Sé revela que esta primeira família, cristã greco-católica do Patriarcado de Antioquia, fugiu de Damasco por causa da guerra e conseguiu entrar em Itália, exactamente no mesmo Domingo em que o Papa fez o apelo no Angelus para os católicos acolherem uma família de refugiados mas suas comunidades.

A Santa Sé pede, no entanto, à comunicação social que respeite o seu anonimato e evite entrevistá-los, por estar a decorrer o processo relacionado com o pedido de asilo.

Quanto à segunda familia de refugiados, o Vaticano confirma apenas que não pode adiantar qualquer detalhe, mas que o processo também já está a decorrer.

O Papa Francisco espera assim dar o exemplo às paróquias de toda a Europa para que acolham pelo menos uma família de refugiados. Em entrevista à Renascença Francisco explicou que a ideia não é que os refugiados fiquem a viver em casa de famílias, mas que se aproveite um espaço disponível na paróquia para os hospedar e que a comunidade se responsabilize financeira e socialmente pelo seu acolhimento.

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  • arnaldo ribeiro ou i
    29 fev, 2016 Formiga/MG 20:10
    AS FRONTEIRAS MORAIS DO FUTURO Boa-noite! queridos irmãos. Alegoricamente, pode estar ocorrendo na Europa atual uma alteração na composição dos elementos que delimitam as fronteiras étnicas do continente. Centenas de milhares de pessoas em regime afoito e ininterrupto, do Oriente Médio e Norte da África principalmente, abandonam seu solo natal encharcado de sangue e violência, e invadem terras estranhas para se livrarem do medo e da perseguição e continuarem vivas. São refugiados que trazem consigo além da roupa do corpo e alguns pertences, a esperança por dias melhores, se espalhando por terras europeias. Num paradoxo, o estado de guerra e ódio, que jamais abandonou o coração do homem, está fazendo misturar à vida e à cultura consolidadas de muitos países europeus, um contingente humano com características gerais bem diferentes. Estarão esses refugiados com suas línguas nativas, cultura, religião, hábitos e costumes contribuindo para o aparecimento dos germes de uma nova ordem social futura? Esse movimento de massas humanas pelo planeta estaria obrigando nações desenvolvidas e ricas, historicamente dominadoras, a exercitarem a humana solidariedade para com os desgraçados? São meras reflexões. Nós espíritas sabemos que encarnados e desencarnados formam uma única humanidade. E que, embora os encarnados sejam os protagonistas das ações que fazem avançar ou estagnar o mundo, o plano espiritual superior, amparado pela alta justiça, no que tange ao progresso humano, elabo
  • António
    19 set, 2015 Porto 19:08
    O Vaticano já acolheu uma família de refugiados. A família, composta por um casal e dois filhos, é cristã e fugiu de Damasco por causa da guerra civil da Síria, que já dura há mais de quatro anos. Se fosse uma família Islâmica seria o critério mais missionário da Igreja. Agora uma família cristã não tem um valor de grande mérito. Lembremos São Paulo, o missionário dos gentios. Conseguindo chamar para a Igreja Primitiva muitos cépticos, por exemplo não tornando obrigatório a circuncisão, que era um problema complexo para quem não era Judeu e aderiu ao cristianismo. Por isso faço um apelo ao Papa Francisco para acolher uma família Islâmica e conseguir conciliar as duas vertentes religiosas, que possuem o mesmo Deus e descendem do mesmo Profeta Abraão. Quando ouvi as palavras dirigidas às paróquias para acolherem refugiados, disse comigo, só se forem católicos pois Islâmicos é impossível. A Charia lei Islâmica tem um travão a este acolhimento, chama-se hereditariedade, filho de Islâmico é sempre Islâmico, não tem outra opção. Apostasia e Blasfémia dão origem a condenação à pena capital, ou prisão perpétua. Basta ler O Corão e lá encontra estes três pilares do Islão. Bem-haja

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