19 set, 2015 - 22:13 • Aura Miguel ,em Cuba
O Presidente cubano recebeu o Papa Francisco no aeroporto e logo à saída do avião. O Sumo Pontífice pediu que Havana e Washington sejam “exemplo de reconciliação para o mundo inteiro”.
Ainda no aeroporto internacional de Havana, o Papa deixou o repto: “Encorajo os responsáveis políticos a prosseguir por este caminho e a desenvolver todas as suas potencialidades, como prova do alto serviço que são chamados a prestar em favor da paz e do bem-estar dos seus povos, de toda a América, e como exemplo de reconciliação para o mundo inteiro”.
Antes de Francisco falou Raul Castro. O Presidente cubano agradeceu ao Papa “o apoio ao diálogo entre os Estados Unidos e Cuba”.
“O restabelecimento das relações diplomáticas foi um primeiro passo, num processo em direcção à normalização dos laços entre os dois países, que vai exigir resolver problemas e reparar injustiças”, acrescentou.
Francisco
aproveitou a ocasião para lembrar um desejo antigo de João Paulo II para que “Cuba,
com todas as suas magníficas possibilidades, se abra ao mundo e o mundo se abra
a Cuba”.
Raul Castro lembrou que “o bloqueio que causou danos humanos e privações à família cubana é cruel, imoral e ilegal, deve cessar”.
Castro acrescentou que “o território que é ocupado pela base naval de Guantanamo deve ser devolvido”.
O Papa iniciou este sábado uma visita de três dias a Cuba, antes de outros seis nos Estados Unidos.