27 set, 2015 - 22:26 • Aura Miguel
O Papa renovou este domingo o apelo às famílias cristãs para que sejam exemplo e modelo para todos.
Na missa de encerramento do Encontro Mundial das Famílias, em Filadélfia, Francisco lembrou que a fé está ligada aos pequenos gestos e que é em família que se aprende a viver a fé.
“São gestos mínimos, que se aprendem em casa; gestos de família que se perdem no anonimato da vida diária, mas que fazem cada dia diferente do outro. São gestos de mãe, de avó, de pai, de avô, de filho, de irmãos. São gestos de ternura, de carinho, de compaixão. A fé cresce quando é vivida e plasmada pelo amor. Por isso, as nossas famílias, as nossas casas são autênticas igrejas domésticas, são o lugar ideal onde a fé se torna vida e a vida se torna fé”, disse.
Francisco considerou profético serem tantas as famílias a participar neste encontro mundial. “Somos tantos a participar nesta celebração e isto, em si mesmo, já é algo de profético, uma espécie de milagre no mundo de hoje, que está cansado de inventar novas divisões,desastres. Oxalá todos fôssemos todos profetas! Oxalá cada um de nós se abrisse aos milagres do amor para bem da sua própria família e de todas as famílias do mundo – e estou a falar do milagre do Amor - , e dessa maneira poder superar o escândalo de um amor mesquinho e desconfiado, fechado em si mesmo, sem paciência com os outros”.
Ao seu jeito, o Sumo Pontífice deixou ainda a pergunta: “‘Em minha casa, grita-se ou fala-se com amor e ternura?’ É uma boa maneira de medir o nosso amor”.
“Renovemos a nossa fé na Palavra do Senhor que convida as nossas famílias a esta abertura, que convida todos a participarem na profecia da aliança entre um homem e uma mulher, que gera vida e revela Deus. que nos ajude a participar na profecia da paz, da ternura e do carinho familiar”, acrescentou.
Depois da missa, o Sumo Pontífice vai ainda falar aos organizadores, voluntários e benfeitores que contribuiram para este Encontro Mundial das Familias nos Estados Unidos e parte depois com destino a Roma.
É o fim de uma viagem apostólica de 10 dias que o levou primeiro a Cuba e depois aos Estados Unidos.