Papa pede combate ao “cancro da corrupção e o veneno da ilegalidade"

O Papa recomendou, esta terça-feira, a trabalhadores que não desistam de se entenderem uns com os outros e apelou a que não entrem em esquemas de falta de transparência e de mentira.

“Não se desencorajem perante as dificuldades. Não se resignem diante de situações de aparente difícil convivência. Estejam sempre animados pelo desejo de estabelecer autênticos pactos de proximidade”, exortou Francisco, no decurso de uma visita pastoral a Prato e a Florença, em Itália.

“Não se pode fundar nada de bom sobre esquemas de mentira nem sobre a falta de transparência. Procurar e escolher sempre a verdade nem sempre e fácil, mas é uma decisão vital que deve sempre assinalar profundamente a existência de cada um e também da sociedade, para que seja mais justa e honesta”, continuou Francisco, perante os trabalhadores com quem se encontrou frente à Catedral de Prato.

“A vida de cada comunidade exige que se combata até ao fim o cancro da corrupção e o veneno da ilegalidade. Dentro de nós e juntamente com os outros, que nunca nos cansemos de lutar pela verdade”, rematou.

O Papa Francisco segue para Florença, onde vai encontrar-se com os participantes do 5.º Congresso Nacional da Igreja Católica em Itália.

Esta visita pastoral inclui ainda, durante a manhã, a recitação da oração do Ângelus e uma saudação aos doentes na Basílica da Santíssima Anunciada. Francisco tem almoço marcado com um grupo de pobres e preside, à tarde, antes de regressar ao Vaticano, à celebração da Eucaristia num estádio da cidade.